Ainda havia uma esperança de que o ex-presidente jair Bolsonaro e ex-integrantes do seu governo não precisassem cumprir as penas determinadas pelo STF longe de suas casas.

No caso do ex-presidente, a a questão da saúde foi sempre o principal argumento, porém, não convenceu o ministro Alexandre de Moraes. O início do cumprimento das penas impostas aos sete integrantes do Núcleo 1 do chamado golpe, porém, aprofunda a polarização política e a tensão social no país. Apoiadores mais radicais do ex-presidente veem a decisão como perseguição, o que pode levar a novos protestos, manifestações e até atos de violência, gerando instabilidade político às vésperas de mais um ano eleitoral.

A oposição e a base bolsonarista tendem a intensificar os ataques de deslegitimação ao Poder Judiciário (STF) e ao sistema eleitoral, minando a confiança nas instituições democráticas. No Congresso Nacional, as divergências também devem se acirrar e as incertezas econômicas irão aumentar, num momento de profunda crise.

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A instabilidade política nunca será um bom negócio para a população que vai ao mercado, além do fato que afasta do país os investimentos estrangeiros e a confiança dos agentes econômicos no curto prazo.

Portanto, é preciso sim ver o lado da justiça, mas muito mais as consequência que virão de uma decisão que pode afetar o futuro. Estamos diante de um momento crucial e é preciso ter cautela, tanto de um lado quanto do outro. Não há nada a comemorar.

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