Em vídeo, que circula nas redes sociais, Lais e Luan relatam a luta que precisam travar para salvar Arhur, que ainda vai nascer

Arthur, primeiro filho do casal Laís e Luan, vai nascer no final de janeiro. A gravidez ia bem até que na 24º semana, um ultrassom morfológico apontou má formação congênita, rara e grave no coração. A síndrome de hipoplastia do coração esquerdo, também conhecida como “meio” coração na qual o lado esquerdo do coração não se desenvolve ou tem uma estrutura muito pequena. Outros dois médicos cardiopediátricos realizaram o ecocardiograma fetal e confirmaram o terrível diagnóstico. “A gente ficou sem chão a princípio, e ainda estamos”, conta Laís, emocionada.

Hospital de referência fica em São Paulo

O casal, que é morador do bairro Sete de Setembro, em Gaspar, iniciou uma luta para salvar o filho. O tratamento de Arthur somente pode ser feito em São Paulo, no Hospital Beneficência Portuguesa, referência neste tipo de cardiopatia. Lá, de acordo com a mãe, as chances de sobrevivência do bebê são de mais de 91%, enquanto nos hospitais de Santa Catarina é de menos de 20%.

Bebê vai precisar passar por duas cirurgias

Assim que o pequeno Arthur nascer, ele irá direto para a mesa de cirurgia, pois o recomendado é que a primeira cirurgia corretiva ocorra antes dos primeiros seis dias de vida do recém-nascido e, a segunda, entre quatro e cinco meses. Será uma longa luta dos pais para salvar o filho, que inclui permanecer em São Paulo por, no mínimo, seis meses após os procedimentos cirúrgicos.

Cirurgia custa R$ 5 milhões e plano de saúde não cobre

A cirurgia custa hoje em torno de R$ 5 milhões. De acordo com Laís, o plano de saúde informou que não cobre cirurgias de alto custo. Essa será outra batalha do casal, que pretende conseguir na justiça reverter essa situação. E mesmo que a decisão seja favorável, a família vai precisar de dinheiro para se manter em São Paulo ao longo do tratamento. O casal não dispõe de recursos financeiros para essa estadia, além de precisar de dinheiro para pagar, laudos, exames e medicamentos. Laís é manicure e Luan confeiteiro.  Ela é mãe de dois filhos de um casamento anterior, assim como Luan, pai de outros dois filhos.

Vakinha online

“Precisamos de pelo menos R$ 70 mil pra nos mantermos lá durante esse período, porque é tudo muito caro em São Paulo”, afirma Laís.
Uma campanha (vakinha online) foi lançada na internet para tentar arrecadar o dinheiro que vai ajudar a custear a permanência do casal em São Paulo durante o tratamento de Arthur.
O casal tem esperança de um final feliz, mas precisa da ajuda da comunidade. , que complementa: “Eu jamais estaria fazendo tudo isso, se não tivesse pelo menos 50% de chances de eu voltar pra casa com meu bebê vivo”, desabafa a mãe.

A ajuda ao bebê Arthur pode ser feita por intermédio do pix número: 47-99629-8233

 

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