A semana trouxe movimentos importantes para a preparação da Reforma Tributária. A Nota Técnica 2025.002-RTC (v.1.33), publicada em 02/12/2025 pela Receita Federal e pelo Encat, reforçou que, apesar da flexibilização no preenchimento dos campos de IBS e CBS, a obrigatoriedade do destaque dos novos tributos permanece para fins legais a partir de janeiro de 2026. O sistema da NF-e não rejeitará documentos sem essas informações, mas o fisco foi claro: a empresa que não declarar estará em desacordo com a legislação.

Diante desse cenário, a palestra conduzida por Derlindo Maschio, profissional com mais de 30 anos de experiência, trouxe clareza e direcionamento prático. A convite de Paulo Cézar e Rúbia, da Conceito Contabilidade, e em parceria com a Sisplan Sistemas, Derlindo destacou os primeiros passos essenciais para a transição: parametrizar os sistemas para atender aos novos tags do XML, revisar cadastros de clientes e fornecedores e mapear fornecedores estratégicos da carteira. Alertou ainda que setores de industrialização por facção e empresas do Simples que atendem grandes players devem buscar orientação contábil urgente para evitar surpresas em 2026.

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Pontos como contratos de aluguel, regime de representantes comerciais, formação de preços – agora com imposto por dentro e por fora – e a titularidade correta de contas de consumo também precisam ser revisados para garantir créditos adequados em 2027.

Derlindo citou ainda pesquisa da PwC Brasil: 83% das empresas esperam impacto alto e imediato, com preocupação de 51% sobre aumento de carga na cadeia, 44% sobre capital de giro e 18% sobre competitividade. Um alerta claro de que preparação e alinhamento serão decisivos neste novo ciclo tributário.

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