Atendimento hospital de Gaspar


No dia 17 de dezembro, acompanhei minha esposa, Juliana Cristina Alves de Oliveira, para um exame de ultrassom agendado. Era o primeiro ultrassom dela, que está gestante. Fomos atendidos no Hospital de Gaspar, pelo SUS. Nosso horário estava marcado para 14h, mas fomos atendidos por volta das 14h20min.

Na recepção do hospital fomos muito bem atendidos. A enfermeira que estava auxiliando na hora do ultrassom também nos atendeu muito bem, mas a nossa reclamação é devido ao atendimento do médico.

Eu e minha esposa estávamos bem animados, empolgados para ver o semblante do bebê. Nós queríamos ver o rostinho, os bracinhos, as perninhas... o que fosse possível. Achamos até que o médico iria nos dar um suporte legal, que iria explicar certinho as coisas. Só que, já entrando no consultório, nós vimos que não seria assim.

Ele foi bem rude, não nos cumprimentou, não nos desejou uma boa tarde. A enfermeira arrumou minha esposa na maca e falou que eu podia ficar no cantinho. Eu estava no lugar em que ela indicou com o meu celular na mão, porque a gente queria gravar, tirar uma foto, fazer um vídeo ouvindo o coraçãozinho pela primeira vez, mas já de imediato o médico falou que eu não podia gravar. Eu questionei, disse que queria fazer um videozinho para ter uma lembrancinha do som do coração e ele me respondeu que iriam sair as imagens do ultrassom. Isso me chateou bastante.

Junto com essa carta eu encaminhei ao Jornal Metas um vídeo que gravei escondido. No vídeo é possível ver que o médico dirige a palavra para mim e para a minha esposa poucas vezes, falou com a gente apenas três vezes e não explicou nada. O coraçãozinho ele só deixou a gente ouvir bem rapidinho e já desligou o aparelho.

A minha esposa ficou com a cabeça depois da tela, então ela não conseguia enxergar, ela não viu nada do ultrassom. Não havia uma tela, uma televisão em que ela pudesse ver. Ela ficava em alguns momentos tentando se levantar para olhar a tela da imagem do ultrassom, só que não conseguia ver. O médico não mostrou vontade de fazer o que ele estava fazendo. Nós saímos do consultório muito chateados.

Eu bati foto e gravei escondido porque ele me barrou no memento que viu que eu estava com o celular na mão, mas eu continuei gravando porque eu vi que ele já tinha sido grosseiro no começo, então eu pensei em gravar só pra ver como nós iriamos ser tratados lá dentro. E o tratamento foi bem relaxado. Eu achei um ultrassom mal feito.

Era um momento que a gente estava esperando há um mês. É uma coisa especial para o pai, para a mãe da criança ver pela primeira vez, você ter uma foto, você ter um vídeozinho do primeiro momento. E o que a gente vai levar desse primeiro ultrassom não é uma coisa boa, é uma cena bem triste pelo tratamento que a gente recebeu. Nós não fomos tratados como a gente achou que seria. Em nenhum momento ele ofendeu a gente, mas também não exerceu o papel dele da forma correta. Além disso, foi um atendimento muito rápido, eu acho que não durou nem três minutos da hora que nós entramos até quando nós saímos da sala.

Depois do atendimento, a minha esposa me falou que não se sentiu bem. Ela se sentiu diminuída, se sentiu como se fosse um bicho, que ele só estava passando o gel na barriga dela e não explicava nada. Não sei se ele estava em um mal dia, mas eu acho que indiferente do que a pessoa esteja passando no momento, ela precisa se por no lugar das outras pessoas.

Eu quis fazer esse relato para o pessoal do hospital tomar providência pra que isso não se repita, que olhassem melhor para os prestadores de serviço que eles colocam lá dentro. Não quero que mais ninguém passe pela mesma frustração que nós passamos. Fica aqui a nossa insatisfação e desabafo.

Bruno Moreira de Oliveira

Gaspar

LEIA TAMBÉM

JORNAL METAS - Rua São José, 253, Sala 302, Centro Empresarial Atitude - (47) 3332 1620

rede facebook | rede twitter | rede instagram | nosso whatsapp | nosso youtube

JORNAL METAS | GASPAR, BLUMENAU SC

(47) 3332 1620 | logo facebooklogo twitterlogo instagramlogo whatsapplogo youtube