Justiça concedeu benefício de progressão de pena do regime semiaberto para regime aberto

Há 20 anos presa, Suzane Von Richthofen, condenada por participar do assassinato dos pais em outubro de 2002, deixou nesta quarta-feira, dia 11, a cadeia de Tremembé, no interior de São Paulo, após a Justiça conceder progressão de sua pena para o regime aberto. Suzane foi condenada originalmente a 39 anos de prisão em regime fechado pelo crime que chocou o país. Desde 2015, ela cumpria pena em regime semiaberto. 

Em regime aberto, Suzane cumprirá o resto da pena fora da prisão, ficando sem vigilância e podendo trabalhar, estudar ou exercer atividades autorizadas, mas deve permanecer recolhida durante a noite e em dias de folga no endereço que foi designado. Ela não pode ainda deixar a cidade onde reside sem autorização judicial, precisa cumprir os horários de trabalho e deve se apresentar à Justiça quando determinado.

O crime 

Em 31 de outubro de 2002, os pais de Suzane foram mortos com golpes de barra de ferro no quarto onde dormiam, em sua casa na zona sul de São Paulo. A polícia, inicialmente, trabalhou com a hipótese de latrocínio – roubo seguido de morte. Na casa, no entanto, não havia sinais de arrombamento e os sistemas de vigilância interno e alarmes estavam desligados no momento do crime. 

Poucos dias depois do crime, o então namorado de Suzane, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Christian, compraram uma moto pagando parte do valor em dólares, o que levou a polícia a desconfiar da dupla. Em 8 de novembro de 2002, os irmãos Cravinhos e Suzane foram presos. Os três confessaram ter planejado e cometido o crime. Suzane facilitou a entrada dos irmãos na casa, que executaram o assassinato enquanto o casal Richthofen dormia. 

Os irmãos disseram que mataram o casal a pedido de Suzane, que na época estudava Direito. Eles alegaram que os assassinatos foram cometidos porque os pais de Suzane não aceitavam o namoro da filha com Daniel, pelo fato de ele não ser de família rica. Além disso, disseram que pretendiam ficar com a herança da família depois do crime.


*Com informações do UOL.



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