Cirurgias eletivas tem número recorde em SC
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(Fotos: Divulgação)
Foram operados mais de 200 mil pacientes em 2023
O ano de 2023 foi de grande avanço na realização das cirurgias eletivas em Santa Catarina. Em parceria com Secretarias Municipais de Saúde e os hospitais, foram operados mais de 200 mil pacientes nesse ano. Desses, foi possível realizar aproximadamente 125 mil cirurgias eletivas (com internação) e 76 mil cirurgias oftalmológicas ambulatoriais, sendo que 45 mil foram de catarata. Para realização dos procedimentos o Governo do Estado investiu um total de R$240 milhões. Os números refletem a estratégia do Governo do Estado na redução das filas, por meio do Programa Estadual de Cirurgias Eletivas “Fila Zero”.
Uma dessas pacientes é Maria Lucia de Aguiar, de 66 anos, moradora de São José na Grande Florianópolis. Ela aguardava desde 2018 por uma cirurgia ginecológica de histerectomia (remoção do útero) e suspensão da bexiga, que foi realizada no dia 27 de junho, na Maternidade Carmela Dutra (MCD), na capital. “Sofri muito todos esses anos, não conseguia urinar, sentia dores fortes e tomava muitos remédios. Fui encaminhada de um hospital pra outro, até que no ano passado consegui fazer a cirurgia na Carmela e graças a Deus deu tudo certo. Lá é um dos melhores lugares que fui atendida até hoje. Os profissionais, médicos, enfermeiros, toda a equipe é nota 10. O cuidado que eles têm com a gente é ótimo. Agora, tenho uma nova vida, só não posso erguer peso”, reforça dona Maria.
Já para a moradora de Ituporanga, Marlene de Oliveira Nogueira, de 63 anos, a espera por uma cirurgia ortopédica durou 3 anos. O procedimento foi realizado no Hospital Nossa Senhora do Prazeres, em Lages. “Fiz cirurgia de quadril. Sentia dor, mas a gente acostuma, né. A cirurgia pra mim foi muito boa, vou poder andar sem muleta”, explica.
“Esse trabalho que desenvolvemos junto com as unidades de saúde, com ampliação dos prestadores e habilitações de novos serviços, além de um empenho do governo através das equipes de saúde, reflete no crescimento contínuo do número de cirurgias. O trabalho segue, mas os resultados já podem ser vistos”, disse a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto.
O maior número de cirurgias realizadas esse ano foi do aparelho geniturinário, remoções de útero, e do aparelho digestivo, incluindo hernias e vesículas, totalizando 55.332 procedimentos. Em seguida, as cirurgias oncológicas, com 15.289; e, na sequência, as ortopédicas, com 15.057.
Para chegar a esses resultados foi tomada uma série de medidas desde o início de 2023. Diversas ações foram realizadas que incluíram agendas diretas com secretários municipais de saúde e os hospitais prestadores de serviços, além de uma reorganização na distribuição dos pacientes nas regiões do Estado.
Também foram priorizados os pacientes oncológicos, a ampliação dos prestadores de serviços com novas habilitações estaduais na cardiologia (7 novas habilitações e 4 ampliaram o serviço) e 13 novas em ortopedia, além do aumento de 150 leitos de UTI, gerando maior capacidade para realizar cirurgias eletivas nas unidades.
Do Tesouro do Estado foram investidos R$120 milhões, conforme autorizado pelo Governador Jorginho Mello. Também foram aportados recursos dos poderes da Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas do Estado, Tribunal de Justiça e Ministério Público que disponibilizaram R$30 milhões; R$50 milhões da Bancada Federal de Santa Catarina no ano de 2022; e R$40 milhões da Política Nacional de Redução de Filas para o enfrentamento das cirurgias eletivas.
Para 2024, estão projetados R$650 milhões de valores fixos (Pré-fixado), além do valor pago por produção, por meio do programa de Valorização dos Hospitais e a Tabela Catarinense, lançado pelo Governo do Estado em dezembro do ano passado.
“Estamos com o programa de Valorização dos Hospitais com pagamento regular e automático aos hospitais e prestadores de serviço do SUS, e a Tabela Catarinense que vai nos ajudar, ainda mais, na realização dos procedimentos e dar mais celeridade, em especial, das cirurgias urológicas e ortopédicas no nosso estado”, finaliza Carmen Zanotto.
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