Fevereiro é um mês muito especial no calendário rotário de todo mundo. É o mês dedicado à Paz e Compreensão Mundial. E não por uma simples coincidência, também é o mês de aniversário do RI.

 Em 23 de fevereiro de 1905, data da fundação do Rotary, os seus quatro fundadores, Paul Harris, Sylvester Schiele, Hiram Shorey e Gustavus Loehr logo perceberam que a criação daquela organização se destinaria a, também, fomentar a paz e a compreensão mundiais. Paul e seus amigos começaram a pensar 'alto'.

 É um sentimento e uma ambição de todo homem de princípios ver um mundo muito mais justo, livre de guerras, conflitos, turbulências sociais.

 Tudo isso é muito bonito, altivo da parte de qualquer rotário. Porém, será que estamos aptos a, pessoalmente, dentro do espírito rotário, fomentar estas ideias começando dentro do nosso próprio lar, ou, dentro do nosso próprio clube?

 De que adianta fazermos ecoar as palavras 'PAZ' e 'COMPREENSÃO', se ambas são necessariamente derivativas em primeiro lugar do exemplo pessoal de cada rotário?

 Cada um de nós deve ser um espelho para o seu semelhante, deve ser um exemplo, não só na teoria, mas muito mais na ação concreta de cada indivíduo.

 Não adianta rogarmos pela paz mundial, se não somos capazes de praticá-la dentro do próprio meio em que vivemos.

 Paz e compreensão no mundo devem começar pelo 'nosso mundo', ou seja, nos ambientes em que quotidianamente convivemos: no nosso trabalho, entre os amigos, familiares, no meio social, no nosso Rotary Club e, sobretudo, devem ser evidentes para qualquer um que se aproxime de nós.

 Falar de paz e compreensão e não praticá-las com o nosso próximo, com o nosso familiar, com o nosso companheiro, é no mínimo hipocrisia.

 É preciso pensar que o mundo pode começar onde estamos pisando, e continua sendo o nosso mundo por todos os lados em que olharmos.

 No mês dedicado à compreensão e paz mundial procuremos refletir um pouco se não estamos apenas preocupados com as grandes guerras e conflitos, e esquecendo-nos das pequenas guerras que diariamente temos travado com os nossos cônjuges, filhos, familiares, amigos, companheiros, funcionários, enfim: com o nosso próximo.

 Tenhamos consciência de que, se cada um de nós, mas cada um mesmo - no mundo inteiro - fizer a sua parte, a paz e a compreensão deixarão de ser apenas utopia, dando lugar à mais pura e verdadeira realidade: a realidade do amor, da convivência harmónica de todos os povos, a começar - é evidente - pelo pequeno e mais importante mundo que faz parte da nossa vida diária: o nosso próprio MEIO.

Escrito por: Comp. Geraldo Bertolucci Júnior - Comissão Permanente de Imagem Pública - Rotary Club de Lavras/MG

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