Dia Da Consciência Negra

Em 20 de novembro é comemorado o Dia Nacional da Consciência Negra. A data, instituída oficialmente pela Lei nº 12.519 de 2011, faz referência à morte de Zumbi, último líder do Quilombo dos Palmares.
Embora o dia seja marcado por importantes pautas do movimento negro, a discussão sobre uma escola – e sociedade – antirracista é um tema que deve ser abordado durante todo o ano.
Interessado em tornar a organização mais diversa e inclusiva, o Conselho Diretor do Rotary International anunciou, Em 2019 que havia adotado uma nova declaração de diversidade, equidade e inclusão.
A afirmativa – que a Rotary Brasil publicou na página 16 da edição de junho de 2019 – diz o seguinte: “Como uma rede global dedicada à construção de um mundo onde as pessoas se unem e entram em ação para causar mudanças duradouras, o Rotary valoriza a diversidade e celebra contribuições de seres humanos de todas as origens.
O Rotary cultiva uma cultura diversificada, equitativa e inclusiva, na qual pessoas de grupos sub-representados têm maiores oportunidades de participar como associados e líderes”. São palavras que jovens da Família do Rotary no Brasil têm levado muito a sério e pelas quais vêm trabalhando.
Um exemplo disso é o Wakanda Rotária, movimento surgido em maio de 2019, para amplificar a voz e a visibilidade, e aumentar a representatividade, da população negra dentro do Rotary no país.
A ideia é no futuro transformar o Wakanda Rotária em um Grupo de Companheirismo do Rotary, para termos um peso mais institucional, mas nossas atividades acabam tendo uma atuação maior que busca ações mais diretas nos clubes e distritos, afetando não só quem faz parte do movimento, mas todos os clubes do Brasil”.
O nome escolhido faz referência à nação fictícia da qual é originário o super-herói Pantera Negra. No universo cinematográfico da Marvel, Wakanda é o pais mais tecnologicamente avançado do mundo e a ancestralidade africana e o desenvolvimento social também estão presentes.
O filme tem inspiração no afrofuturismo, conceito cunhado na década de 1990 para nomear um movimento que se manifesta em áreas culturais diversas visando recuperar a identidade negra e, entre outros aspectos, pensar um futuro no qual a cultura negra não está marginalizada.
“O principal feedback que temos por parte do Rotary vem de rotarianos e rotarianas que fazem parte do grupo e, nesse caso, é bastante positivo. Ainda há muita resistência em abordar esses assuntos, principalmente porque crescemos em um Brasil onde falar sobre isso foi por muito tempo considerado um tabu.
Surgido no contexto da pandemia, o movimento vem fazendo uso das ferramentas digitais e, nos dois primeiros meses, realizou lives quinzenais,
Já no período pós-pandemia há um movimento de reorganização para intensificar o movimento no seio da família rotária.

Fonte: Publicação da Revista Rotary Brasil, em fevereiro/2020

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