Pérolas da Unisul (2)
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(Fotos: )
Na coluna anterior, registramos o volume de livros da Editora Unisul, da qual nosso amigo Laudelino José Sardá é diretor. Mas o espaço foi todo tomado pelo comentário que fizemos dos dois volumes de A literatura dos catarinenses,de nosso ex-professor Celestino Sachet.
Então na de hoje, daremos rápidas pinceladas das outras obras:
De onde vêm as palavras, assinada por Deonísio da Silva, catarinense de Siderópolis e doutorado em Literatura Brasileira, e professor universitário em Ijuí/RS, São Carlos /SP e Rio de Janeiro. Tem como subtítulo Origens e Curiosidade s da Língua Portuguesa. Segundo Sachet, trata-se de "biografia" de cerca de cinco mil palavras, com a respectiva certidão de nascimento e variações de significados através dos tempos, como, por exemplo , a palavra óculos.
Óculos, do latim oculum, olho. O imperador Nero já usava uma esmeralda para ver melhor, utilizando-se como lente convergente, mas os óculos foram inventados por monges italianos nos séculos XVII e XVIII quando as armações tornaram-se mais leves com o aproveitamento de cascos de tartaruga.
Carlos Nejar já nos brindara com Antologia da poesia brasileira e Escritores dos países de língua portuguesa e temos em mãos História da Literatura Brasileira - Da carta de Caminha aos contemporâneos.
Na coleção Autores Catarinenses, o elenco de nossos primeiros é volumoso: Luiz Delfino, Delminda Silveira, Lacerda Coutinho, dona Narcisa de Villar, responsável pel o primeiro romance catarinense, José Boiteux, Marcelino Dutra, João Silveira de Souza, Duarte Schutel , Cruz e Sousa, Araújo Figueiredo, Antonieta de Barros e Virgílio Várzea. Claro que não houve tempo para lê-los. Mas sobre os dois últimos citados, teríamos a dizer:
Antonieta de Barros, que usava o pseudônimo Maria da Ilha, foi excelente professora e até deputada. Mas acho que exagera na religiosidade.
O encanto deu-se ao ler Virgílio Várzea, cujos contos de Mares e campos são de encantar. São quadros da vida rústica catarinense que mereceram (na orelha do livro) elogios de Olavo Bilac. E isso ocorreu em 1903.
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