Aventura:
Mowgly, o Menino Lobo (Jungle Book, Ing., 1942). Com Sabu, Joseph Calleia, Rosemary DeCamp. Nas florestas da Índia do séc. 19, bebê é criado por lobos. Adolescente, retorna à aldeia dos pais, é perseguido por pessoas que estão à procura de um tesouro e luta contra seu inimigo mortal, um tigre. Sabu fez companhia a Jon Hall e Maria Montez (namorada do playboy brasileiro Jorginho Guinle). Superprodução de Alexandre Korda (1893-1956). Húngaro de nascimento , ficou famoso pela grandiosidade de seus filmes. O diretor Zoltan Korda é seu irmão. O filme é basesado nos conhecidíssimo livro de Rudyard Kipling, que mereceu um ótimo desenho animado de Walt Disney em 1969. Embora acadêmico para os padrões atuais, tem movimentação, beleza visual, movimentação e belos efeitos especiais.
A morte comanda o cangaço (Bra., 1960). Direção: Carlos Coimbra. Com Alberto Ruschel (O cangaceiro), Aurora Duarte, Ruth de Souza, Mílton Ribeiro (o bandidão de O cangaceiro), Lyris Castelani e Édson França (que substituiu Paulo Autran, acidentado de carro, na temporada carioca de My Fair Lady na peça dirigida por Bibi Ferreira, e o blumenauense Jean Laffront, encarnando um beato que perambula com seus fiéis pela aridez do solo nordestino. O rancho de um homem é atacado e sua mãe é assassinada. Ele sai à procura do bando que a matou para se vingar. Um dos primeiros do gênero aventura rodado em cores tem ainda dois intérpretes Ruschel e Ribeiro que participaram de O cangaceiro (53), a obra de Lima Barreto (que não é o escritor maldito e só recentemente reconhecido) que iniciou o ciclo do cangaço no cinema brasileiro.
Comédia:
A Gaiola das Loucas ( Cage aux Folles, 1978, França e Itália). Com Ugo Tognazzi e Michel Serrault. Um casal homossexual - , um deles, dono de um clube noturno; o outro, atração da casa como "cantora" vive sem problemas até que o filho (heterossexual) do primeiro decide se casar e pede que os dois se comportem de maneira adequada ao serem apresentados aos pais da noiva. Várias sequências hilariantes transformam esse filme num grande sucesso internacional, que inspirou um musical com o mesmo nome nos Estados Unidos e duas continuações no cinema. Notáveis desempenhos de Serrault e Tognazzi. A versão americana, embora arranque risos e seja competente, não chega aos pés da coprodução franco italiana. Na versão norte-americana, o comediante Robin Williams faz uma pontinha não creditada.
Faroeste:
Trinity é o meu nome (Ita., 71). They call me Trinity). Com Terence Hii, Bud Spencer e no elenco internacional destaca-se a participação do veterano Farley Granger (marcante em Pacto Sinistro, de Hitchcok e no italiano Sedução da carne, de Visconti, com Alida Valli). Dois irmãos tentam salvar uma cidadezinha pacata da invasão de um bando de malfeitores mexicanos. Clássico do faroeste-espaguete, o filme inaugurou a série do personagem Trinity. Boa diversão para qualquer idade. Sequência: Trinity ainda é meu nome (73).
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