Filósofo, professor e escritor teve uma trajetória marcada pela defesa do conservadorismo
O filósofo e escritor Olavo de Carvalho morreu nessa segunda-feira (24), aos 74 anos, nos Estados Unidos, onde vivia. A informação foi dada pela família nas redes sociais do escritor.
"Com grande pesar, a família do professor Olavo de Carvalho comunica sua morte na noite de 24 de janeiro, na região de Richmond, na Virgínia, onde se encontrava hospitalizado".
Natural de Campinas, São Paulo, ele deixa a esposa, Roxane, oito filhos e 18 netos. A causa da morte não foi divulgada. Recentemente, Olavo esteve internado em hospital no Brasil com problemas cardíacos. No ano passado, o escritor também teve outras internações por problemas de saúde.
No Twitter, o presidente Jair Bolsonaro lamentou a morte do escritor. "Nos deixa hoje um dos maiores pensadores da história do país, o filósofo e professor Olavo Luiz Pimentel de Carvalho. Olavo foi gigante na luta pela liberdade e farol para milhões de brasileiros. Seu exemplo e seus ensinamentos nos marcarão para sempre", afirmou.
Olavo Luiz Pimentel de Carvalho era também um ensaísta, polemista, influenciador digital e ideólogo, jornalista e astrólogo. Autoproclamado filósofo, embora não tivesse formação na área, era considerado um representante do conservadorismo no Brasil de expressiva influência na extrema-direita brasileira. Foi autor de diversas obras neste campo. O presidente Bolsonaro e seus filhos tinham em Olavo de Carvalho um ícone. Olavo fez indicações para cargos importantes dentro do Governo. Olavo tinha milhares de seguidores espalhados pelo mundo. No Brasil, tinha importantes personalidades que ajudavam a difundir suas ideias, como o atual ministro da Educação Abraham Weintraub, os ex-ministros de Bolsonaro Ernesto Araújo (Relações Exteriores); e da Educação, o colombiano Ricardo Vélez.
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