Policiais Militares e Bombeiros estão mobilizados por reposição das perdas salariais
João Carlos Pawlick, presidente da Associação de Praças do Estado de Santa Catarina (Aprasc), volta à mesa de negociação nesta sexta-feira (31) com representantes do governo do estado com objetivo de levar adiante as reinvidcações da categoria. Na quinta-feira (30), Florianópolis presenciou o maior movimento já realizado pela categoria. Cerca de três mil policiais e bombeiros militares (ativos e inativos) participaram de um protesto por reajuste salarial em frente à sede do Centro Administrativo do governo do Estado. A mobilização aconteceu após meses de manifestações pela reposição em eventos públicos, na mídia e na Assembleia Legislativa.
O evento, convocado pela Associação de Praças do Estado de Santa Catarina (Aprasc), reuniu mais de 3 mil pessoas, entre policiais e bombeiros ativos e inativos e familiares. A categoria diz que teve perdas salarias de 37% nos últimos seis anos. Além disso, reivindica a incorporação do Iresa, que é uma idenização para quem está na ativa, a reposição inflacionária e a equalização da alíquota de proteção social dos praças.Durante a manifestação, a categoria aprovou uma operação padrão, onde os policiais fariam apenas o essencial.'O intuito, além de proteger seus membros, que é a PM e a BM, é também quer conscientizar o pagador de imposto, porque ele quer segurança pública de qualidade. Com esses seis anos sem reposição e quase 40% [de perda inflacionária], isso afeta o desempenho o trabalho do policial lá na rua, porque ele tem que fazer outro trabalho para manter o padrão', disse o presidente da Aprasc, João Carlos Pawlick, durante a manifestação desta quinta-feira (30).
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Aprasc realizou uma grande movimentação na capital/Divulgação
No início do ano, o governador Carlos Moisés da Silva disse que 'qualquer movimento de reposição salarial seria um ato de irresponsabilidade'. Segundo o secretário da Fazenda, Paulo Eli, os reajustes ficarão para uma segunda fase dentro das prioridades do Estado. 'Primeiro nós estamos trabalhando na reposição da máquina. Aí não tem limite para dar aumento. Encerrando essa fase de recomposição, vamos estudar a questão dos reajustes', disse.
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