Vista-te com o manto da dignidade
Cubra-te para que tua insensatez
Não fique à mostra
Demonstrando que não lutas 
Para ser melhor.
 


Vá caminhando pelas ruelas da vida
Buscando encontrar, nos entreveros da mesma
Os desajustes, os desatinos
E a pobreza de sentimentos.
 


Pensas ser o que és
Mas, te enganas por completo
Pois és algo tão sublime
Que tuas angústias e teus medos
Não te deixam ver direito.
 


Procura dentro de ti
Que encontrarás as respostas
Para tantos questionamentos teus
Que não te deixam ver o teu verdadeiro eu.