Amanhã (8) é comemorado o dia do fotógrafo. Marco Aurélio Sambaqui Gamborgi nos relata o quanto a profissão pode ser importante.

Amanhã (8) é comemorado o dia do fotógrafo. Marco Aurélio Sambaqui Gamborgi nos relata o quanto a profissão pode ser importante.

Um livro escolhido ao acaso na biblioteca de uma universidade mudou completamente o rumo da vida profissional de Marco Aurélio Sambaqui Gamborgi. O jovem, que na época cursava oceanografia, esbarrou em um livro que falava sobre fotografia e acabou se apaixonando pelo assunto. Amanhã (8), dia do fotógrafo, Gamborgi tem motivos suficientes para comemorar a data.

"Depois que li o livro comecei a me interessar por fotografias. Busquei novas informações sobre o assunto e depois de um ano me vi completamente envolvido com a atividade, comprando a minha primeira máquina fotográfica em 1998", explica o fotógrafo. Entretanto, a captura de imagens ainda era tímida, já que a câmera de Gamborgi era analógica e a prática da fotografia muito cara.

A responsabilidade na captura de imagens ficou maior para o fotógrafo quando ele foi convidado por um professor para participar de um projeto do laboratório de educação ambiental da faculdade. "Comecei a participar das saídas de campo para fotografar as atividades dos grupos", justifica.

A paixão pela fotografia fez com que Gamborgi abandonasse o curso de oceanografia e ingressasse no Jornalismo. "Era a única faculdade em que eu poderia aprender sobre fotografia", ressalta. Porém, o jornalismo ficou em segundo plano e o jovem buscou se aperfeiçoar em fotografia, participando de cursos e investindo em equipamentos de qualidade.

"Com a máquina digital, a prática da fotografia se tornou mais barata. Só em 2008 capturei mais de 50 mil fotos", afirma Gamborgi. Segundo ele, todas as imagens capturadas ficam salvas de alguma forma. "Algumas eu gravo em DVD e outras em HD externo".

Hoje, Gamborgi exerce a profissão de jornalista e repórter fotógrafo. "Não gosto de fotografar paisagens. Prefiro capturar imagens de pessoas realizando alguma atividade", confessa.

O profissionalismo e a paixão por fotografias renderam a Gamborgi bons frutos. O repórter fotográfico já emplacou a publicação de suas imagens em meios de comunicação muito importantes, como nas revistas National Geografic e Veja, jornais Folha de São Paulo e Estadão, além de impressos italianos.

Forma de comunicação

Gamborgi não pensa na fotografia como uma arte, mas como uma forma de comunicação. "Foi uma forma que encontrei de me comunicar e dizer o que penso e sinto em relação às coisas", explica.

Talvez por isso, as imagens capturadas pelo repórter fotográfico nos parecem tão reais. "Gosto de usar a lente grande angular para transmitir fielmente o que está acontecendo. Se a pessoa que está sendo fotografada está com o pé na lama, é preciso que o fotógrafo também esteja, para o trabalho não ficar superficial", diz.

Gamborgi não consegue passar um dia longe da sua câmera. "A fotografia é uma coisa que me fascina. Não imagino mais a minha vida sem ela", confessa.