Uma das fundadoras, Anelore Maria Linhares, foi homenageada

A tarde de quarta-feira (8) foi de reencontros e muitas emoções para os integrantes do grupo da Terceira Idade Gente Feliz. O primeiro encontro de 2017, promovido no Centro Comunitário do bairro Santa Terezinha, foi cheio de surpresas e comemorações. Além das homenagens às mulheres, devido ao Dia Internacional da Mulher, uma das fundadoras do grupo, Anelore Maria Linhares, também foi agraciada. Ela recebeu flores e o carinho das integrantes por ter contribuído, há 30 anos, para o início do grupo no bairro. Hoje, aos 70 anos de idade, dona Ane, como é carinhosamente chamada, ainda participa ativamente das atividades. 

"O grupo surgiu em 1987, na época das missões, com a ajuda da Bunge. Eles tinham a ideia de criar um grupo e então eu sugeri que fosse feito algo para os idosos. A intenção era tirar eles de dentro de casa, evitar a ociosidade e promover o convívio social", recorda. Ela lembra que no início os encontros aconteciam a cada 15 dias e, logo depois, passou a ser realizado mensalmente. "Eu adoro estar aqui, é maravilhoso. Estes encontros não permitem que envelhecemos. Aqui nós conversamos, damos risadas, fizemos brincadeiras, nos rejuvenescemos", diz.

Quem também esteve presente no encontro foi o pároco da Igreja Matriz São Pedro Apóstolo, frei Paulo Moura. A coordenadora do grupo Gente Feliz, Leoni Krauss, explica que os encontros acontecem semanalmente no Centro Comunitário, sempre às quartas-feiras, a partir das 14h. Quem quiser participar basta ir até o local e fazer a inscrição. Entre as atividades, estão jogos de baralho e bingo e, uma vez por mês, o grupo faz um passeio fora de Gaspar. "Os integrantes do grupo contam as horas para vir para cá. Estes encontros são muito importantes para a saúde física e psíquica dos idosos". 

Quem não perde uma reunião é Maria Rosati, de 90 anos, a mais experiente do grupo. Esbanjando bom humor, ela afirma que os encontros são a maior felicidade da vida dela. "Eu venho toda semana, não falto a um encontro. Adoro estar aqui, conversar, rir e se divertir". 

A mesma empolgação demonstra Maria Bernadete Bernardes, de 62 anos. Ela diz que frequenta os encontros acompanhada da mãe, Carmelina Bernardes, 80 anos. "Fazer parte do grupo é muito bom. Já trabalhei bastante nessa vida, agora devo aproveitar. Além disso, é uma forma de passar mais tempo com a minha mãe".