Atividades, que acontecem até sexta-feira (25), são gratuitas e abertas ao público em geral

A Sala de Leitura Vinicius de Moraes, no Centro de Gaspar, ficou lotada de crianças na segunda-feira (21). Alunos de diversas escolas estiveram no local para ouvir histórias, contadas pelo escritor, produtor cultural e psicólogo, Daniel Rosa dos Santos. A presença do contador de histórias deu início à Feira Literária Caminhos da África, que será realizada na cidade até a sexta-feira (25). O evento, organizado pelo projeto Semear e promovido pela Fundação Bunge, Biblioteca Pública Dom Daniel Hostin e Secretaria de Educação, integra a programação da comemoração da Consciência Negra no município.

O tema desta edição é a cultura Ubuntu - uma filosofia africana que fala sobre a capacidade humana de compreender, aceitar e tratar bem o outro. "Temos que discutir e refletir as nossas relações. Precisamos aprender a respeitar mais, principalmente as diferenças", defende a secretária de Educação de Gaspar, Marlene Almeida. A programação da feira, gratuita e aberta à comunidade em geral, conta com contações de histórias, oficinas, parada cultural e apresentações de dança e teatro. Além disso, o público pode conferir uma exposição de trabalhos produzidos pelos alunos da Escola Aninha Pamplona. As obras estão no Coreto Municipal, em frente à Praça Getúlio Vargas.

Durante esta semana, também serão realizadas distribuições de leituras, que acontecerão nesta quarta (23) e sexta-feira (25), na Sala de Leitura Vinicius de Moraes; e no dia 24 de novembro, no Centro de Esportes Unificados (Ceu), no Gaspar Mirim. Grupos e escolas interessados em participarem deverão agendar a visita pelo 3332 5156.

Oficinas 
Outra atividade são as oficinas de brincadeira africana, que será promovida na Sala de Leitura Vinicius de Moraes, nesta quarta-feira (23), e na Praça do Ceu, na quinta-feira (24). Outra oficina realizada será para confeccionar Bonecas Abayomi, pequenas bonecas pretas, feitas de pano e sem costura alguma, apenas com nós ou tranças, que eram feitas pelas mulheres africanas na época da escravidão. A atividade acontece na Praça do Ceu, às 15h.