Feminismo negro em discussão
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Objetivo é mostrar às mulheres negras o espaço que elas devem buscar na sociedade (Fotos: Divulgação)
Gaspar sedia encontro neste sábado (22)
Discutir o feminismo negro e a saúde da Mulher Negra. É com este objetivo que será realizada em Gaspar, neste sábado (22), uma Roda de Conversa organizada pelo Movimento Afro Raízes do Vale. O evento acontecerá a partir das 14h, na Escola Frei Godofredo, no bairro Sete de Setembro. A ação, que conta com o apoio do Coletivo Pretas em Desterro, será gratuita e aberta ao público em geral. "O foco do encontro são as mulheres negras. Mas toda comunidade está convidada a participar", ressalta uma das integrantes do Movimento Afro Raízes, Angela Maria Rosa Custódio.
Ela explica que as discussões sobre os temas serão coordenadas por Cristiane Mare e Cláudia Prado, do Coletivo Pretas em Desterro. "Queremos mostrar o espaço que a mulher negra merece e deve buscar nas diferentes áreas, como, por exemplo, na política. Nosso objetivo é motivá-las e fazer com que elas se atente para as oportunidades", afirma Angela. Já a outra roda de conversa foi programada com o caráter preventivo. "As mulheres negras são mais propensas a algumas doenças, como diabete, hipertensão e anemia falciforme. São doenças silenciosas e por isso a importância de informá-las".
A expectativa da organização é reunir aproximadamente 100 pessoas no evento. "Além de Gaspar, já temos a confirmação de presença de participantes de cidades vizinhas, como Blumenau, Itajaí e Indaial", garante Angela. Além das rodas de conversa, o encontro em Gaspar contará com outras atrações. O público poderá participar de oficinas de turbante, penteados e maquiagem, além de prestigiar a exposição e venda de alguns produtos. Apresentação cultural, sorteio de brindes e um café de encerramento também estão programados.
Data
O evento será promovido para lembrar o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, celebrado no dia 25 de julho. No Brasil, é também Dia de Tereza de Benguela, líder quilombola que se tornou rainha, resistindo bravamente à escravidão por duas décadas. Ela viveu no século XVIII, na Vila Bela da Santíssima Trindade, no Mato Grosso.
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