Atrativos turísticos na região dos trentinos
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O Fazzenda Park oferece inúmeras atrações para os hóspedes (Fotos: Divulgação/Fazzenda Park Hotel)
O Fazzenda Park Hotel criou uma nova fonte de renda e de emprego para os moradores do Alto Gasparinho
O Fazzenda Park Hotel é o cartão de visita de uma das mais belas regiões de Gaspar. O Gasparinho foi colonizado pelos trentinos há mais de 100 anos. Até a década de 1980, a família Graciola se reunia nos finais de semana em um antigo casarão, no Alto Gasparinho. O lazer particular deu lugar a um pesque-pague, e alguns anos depois ao imponente empreendimento de hotelaria rural. Com capacidade para mais de 800 hóspedes, o Fazzenda é referência em turismo rural no Brasil, sendo considerado um dos melhores no segmento.
"Preparamos atrações para um público específico", explica Mayara Testoni, gerente de Marketing do Fazzenda. Segundo ela, são fechados pacotes para todo o hotel. "Quando recebemos grupos da terceira idade, o hotel fica disponível apenas para essa faixa etária. Quando são estudantes, é todo reservado para este público. Assim garantimos diversão e comodidade para todos os hóspedes", acrescenta. O hotel também investe em fins de semana temáticos,
Na esteira do sucesso do Fazzenda Park, a prefeitura de Gaspar desenvolveu, no início dos anos 2000, uma rota turística chamada Vila D'Itália. Bem planejada, com investimentos em sinalização turística, melhoria das estradas, integração entre os diversos atrativos e divulgação junto às agências de viagens do país, o Vila D'Itália nunca saiu do papel. Ficaram o nome e a ideia.
A atual administração municipal quer tirar da gaveta o projeto.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Renda iniciou visitas e mapeamento de alguns estabelecimentos na região. A intenção, conforme explica o secretário da pasta, Celso de Oliveira, é identificar possíveis pontos turísticos para, então, definir a rota. "É um região com alto potencial para o turismo. Precisamos identificar estes pontos e, juntos, montarmos um roteiro atrativo", observa. A ideia, porém, ainda está em fase embrionária e não há nenhuma previsão de implantação, até porque será necessário captar recursos. "Ainda estamos desenvolvendo ideias e buscando parceiros", limitou-se a afirmar Oliveira.
Um destes atrativos é a propriedade dos irmãos Gilmar e Vandeir Cezar. Dizem os moradores da região que não se produz cachaça, licor e melado melhores do que no Engenho do Nono. O fabrico da aguardente, todo artesanal, é feito desde 1920. A curiosidade em conhecer o processo de elaboração da cachaça e o valor histórico do engenho levam muitos turistas ao lugar. Mas ainda não o suficiente para que os irmãos possam se dedicar apenas ao turismo rural. "Pretendemos abrir um restaurante com comida caseira e também passar a oferecer um café colonial", revela Cezar. Isto tudo, segundo ele, é para atrair mais turistas ao local. "Hoje, 40% das pessoas que visitam o engenho são de outras cidades, como Blumenau, Brusque e Florianópolis", finaliza.
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