A passagem do ministro do Turismo, Vinicius Lumertz da Silva, por Gaspar foi interessante, mas é preciso ir devagar quando se fala em investir no turismo. Primeiro, é preciso ter certeza de que serão R$ 5 bilhões para o Prodetur, já que o governo anda cortando verbas em tudo que é ministério. Em segundo lugar, é preciso ter projetos consistentes para poder obter o financiamento junto ao BNDES. E um bom projeto nesta área também custa dinheiro para se fazer. Portanto, acho que ainda é cedo para soltar foguetes. O mais importante é que Gaspar se credenciou a receber os recursos. Daí pra frente é trabalhar em um projeto de futuro, como bem frisou o ministro.
Verbas e eleição
Eu já tô ficando careca de ver político em véspera de eleição vir prometer dinheiro para obras em Gaspar. Desta vez são R$ 2,4 milhões. É uma quantia considerável. O deputado Rogério Peninha (MDB) já foi dizendo, em alto e bom som, que como é ano de eleição dinheiro mesmo só em 2019, quando os novos governantes assumem. outra coisa: uma praça no valor de R$ 1,5 milhão no bairro Bela Vista não sei se é prioridade. Talvez, o bairro tenha outras demandas mais urgentes. Vamos aguardar o desenrolar ou enrolar dos fatos.
Hospital na mira
A Câmara de Vereadores decidiu se inteirar melhor das mudanças que estão sendo feitas pela Secretaria Municipal de Saúde no Hospital Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Desde o dia primeiro de junho, todas as equipes médicas do hospital foram substituídas, permanecendo apenas a equipe de anestesia. O ofício, encaminhado ao Executivo, tem algumas peculiaridades, como por exemplo, questiona se é mesmo verdade que praticamente todas as equipes estão sendo substituídas. Pergunta ainda quais equipes médicas serão contratadas, quantos profissionais por equipe e se existe algum parecer do Conselho Regional de Medicina sobre a suspensão dos serviços realizados até o momento. O documento é assinado pelo vereador e médico, Silvio Cleffi, além dos também integrantes do bloco oposicionista Roberto Procópio, Cícero Amaro, Dionísio Bertoldi, Mariluci Deschamps Rosa, além dos suplentes Marisa Isabel Tonet e Antônio Carlos Dalsóchio.
Clonagem
Pelo menos cinco prefeitos tiveram seus telefones celulares clonados nas últimas semanas. As vítimas são os prefeitos de São Lourenço do Oeste, Galvão, Porto Belo, Balneário Camboriú, e a mais recente Érico de Oliveira, o Dida, de Ilhota, que fez o comunicado via nota oficial no site da prefeitura. Os bandidos usam o número do telefone celulares dos prefeitos para pedir transferência de dinheiro a assessores diretos das prefeituras. A Divisão de Repressão a Crimes na Internet informou que para que esse tipo de crime se concretize é preciso a participação de funcionários das empresas de telefonia. E que quando o chip é clonado o celular sai do ar, como se tivesse sofrido uma pane. O bandido, então, começa a usar o aplicativo WhatsApp como se fosse o dono daquele número de telefone, porque os dados são recuperados e a foto de quem usava continua a mesma.
Transporte coletivo
O vereador Roberto Procópio (PDT) parece que não entendeu muito bem o motivo da greve dos transportadores rodoviários. Digo isso porque o vereador encaminhou requerimento ao Executivo questionando se o valor da tarifa do transporte coletivo no município não será revista para baixo, já que a redução no preço do óleo diesel foi de R$ 0,46. É evidente que não, afinal, foi justamente para equilibrar os custos que se fez o movimento de redução do preço. Ninguém mais conseguia prever receita e despesa com reajustes quase diários dos combustíveis. Pedir para reduzir a tarifa do transporte coletivo é a mesmo coisa que pedir para as empresas de transporte reduzirem o preço do frete, já que baixou o preço do litro do óleo diesel. Neste caso, se voltaria para a estaca zero. Ou será que os frequentes aumentos do óleo diesel estavam impactando apenas os transportadores de carga? É lógico que não.
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