A Câmara de Vereadores de Gaspar realizou nesta semana a entrega de moções honrosas do mês de outubro. Uma das homenagens, póstuma, foi prestada a Eurides Luiz Poli, que faleceu em novembro de 1994, aos 80 anos. A moção, proposta pela vereadora Marli Sontag(PMDB) e aprovada por unanimidade pelos legisladores, foi recebida pelos filhos do homenageado, o ex-prefeito de Gaspar, Luiz Fernando Poli; Luiz Orlando Poli e Luiz Eurides Poli. Um momento de muita emoção e recordações para a família. "Nos sentimos muito felizes e orgulhosos por este reconhecimento. Seremos eternamente grato à Câmara de Vereadores", disse na ocasião o ex-prefeito Poli.
Reconhecimento II
Poli lembra que o pai foi sempre muito dedicado e não mediu esforços para contribuir com o desenvolvimento do município. Eurides foi um dos fundadores do Clube Musical São Pedro e maestro da banda por 28 anos. Foi ele também que ajudou a fundar, em 1956, o Hospital Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - o Hospital de Gaspar. "Além disso, ele sempre esteve envolvido em ações culturais e causas sociais, ajudando a comunidade", relembra o filho. A moção foi um reconhecimento merecido, para um homem que deixou um legado de peso para a cidade.
Sede própria
Em meio aos estudos para aquisição da sede própria da Câmara de Vereadores, o presidente do Legislativo, Giovano Borges, iniciou o processo para a renovação do contrato de locação do imóvel utilizado pelo Legislativo. O vereador recebeu o proprietário do Gasic, Osvaldo Schneider (o Paca), para debater os valores do novo contrato de aluguel, que hoje é de R$ 15 mil mês e deverá sofrer um acréscimo para os próximos anos. Borges aproveitou a oportunidade para sondar se Paca tem a intenção de vender o imóvel. O empresário se mostrou aberto a negociações, entretanto apresentou uma proposta muito acima do valor de mercado do imóvel. Ainda assim, Giovano pretende abrir negociação para, quem sabe, finalizar o seu mandato adquirido o tão almejado imóvel próprio da Casa de Leis.
Enfim
Até que em fim, os governos e os parlamentares estão se mexendo para encontrar uma solução que possa amenizar os sérios problemas do agronegócio no Brasil. Para o secretário da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Moacir Sopelsa, a burocracia é um dos principais gargalos do setor. "A morosidade para conseguir licenças ambientais, inspeções sanitárias e autorizações acabam inviabilizando muitos negócios. É preciso ter agilidade na busca de uma solução.
Enfim 2
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Frente Parlamentar da Desburocratização da Câmara dos Deputados, com 215 integrantes, e o Conselho de Secretários Estaduais de Agricultura (Conseagri) firmaram na quinta-feira (26), em Brasília, uma parceria para a implantação de medidas voltadas à desburocratização, à simplificação e à modernização do agronegócio, como prevê o Plano Agro+, lançado em agosto deste ano pelo governo federal. Para o presidente da Frente da Desburocratização, deputado Valdir Colatto, o Brasil está travado e é preciso fazer alguma coisa. "A burocracia aumenta o chamado Custo Brasil, que precisa diminuir para que o país seja competitivo frente aos grandes mercados internacionais". Em sua análise, Colatto diz que o custo anual da burocracia para o país é de R$ 46,3 bilhões, ou seja, 25% do Produto Interno Bruto (PIB). Como exemplo de entrave, ele disse que um navio demora 30 dias para carregar e descarregar no Brasil. Já na Coréia do Sul, o processo é feito em apenas um dia.
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