O colunista do Grupo RBS, Moacir Pereira, publicou em seu blog esta semana uma declaração atribuída ao presidente estadual do PSDB, Marcos Vieira, de que o seu partido, que assumiu recententemente duas pastas importantes no Governo do Estado - Turismo e Saúde, com Leonel Pavan e Vicente Caropreso, respectivamente, na verdade não está no Governo Colombo. Fica evidente que assim como a maioria dos partidos, também o PSDB catarinense está rachado. Já está encolhido, pior ainda é dividido.
PSDB X Colombo 2
Vieira também afirmou ao colunista da RBS que o PSDB terá candidato a governador em 2018. Ele diz esperar o apoio do PMDB e do PSD, como gesto de gratidão, respaldando o cabeça de chapa. Ele alega que o PSDB, por um bom tempo, fez parte da Triplice Aliança, que elegeu Luiz Henrique da Silveira em 2002 e 2006 e ajudou a eleger Raimundo Colombo em 2010. Porém, em 2014, o PSDB virou adversário do atual governo e lançou o senador Paulo Bauer, que concorreu com Colombo, que acabou reeleito.
A aposta do PSDB em 2018
Além dos senadores Paulo Bauer e Dalírio Beber e do ex-senador, ex-governador e atual Secretário de Turismo de Santa Catariana, Leonel Pavan, e o próprio Marcos Vieira, figuras exponenciais do PSDB catarinense, Napoleão Bernardes, reeleito em 2016 prefeito de Blumenau, deve ser outra opção dos tucanos para o Governo do Estado em 2018. Napoleão é uma liderança forte e jovem, com muito carisma político, além do fato de governar uma das principais cidades do estado e terceiro maior colégio eleitoral.
Lixo reciclável
Gaspar, quem diria. Chegar 2017 discutindo saídas para a coleta seletiva do lixo. O ex-vereador Mário Pera (1993-1996) não aguentou, Morando há 16 anos em Bombinhas, sabe como poucos a história do serviço que vem sendo prestado em Gaspar há quase três décadas. À coluna, Pera trouxe à tona a história. "Era 1990, lembro que Lorena Bornhausen (esposa do atual chefe de gabinete do prefeito Kleber Wan-Dall), iniciou o trabalho pela prefeitura que era administrada pelo falecido Francisco Hostins. Incansável e fazendo o que realmente gostava, Lorena ia às escolas e explicava tudo a professores e alunos, envolvia por aí a comunidade. E deu-se há 27 anos, o início vitorioso da coleta seletiva do lixo em Gaspar. E se pode dizer que foi um sucesso. Poucos municípios seguiram este caminho. Curitiba era a cidade de maior visibilidade nesta questão. Pelo trabalho da Lorena, adesão de todas as escolas (programa promovia campanha de arrecadação dos valores obtidos pela venda do material reciclado, para comprar equipamentos para as escolas como TVs, vídeo-cassetes...aparelhos de som..). Em 1991, Gaspar recebeu um prêmio do Banco Itau pelo programa, que já era um sucesso. Foi um valor razoável, que permitiu ampliar ainda mais o projeto. Isto é programa de Governo", diz Pera.
Lixo reciclável 2
Passaram-se os anos e quase seis administrações, depois de Francisco Hostins (Fernando Poli, Nadinho/Adreone, Celso Zuchi, Adilson Schmitt, Celso Zuchi, Celso Zuchi), todos os prefeitos até então mantiveram seu funcionamento. Porém, na ultima administração Zuchi a coisa desandou e o programa premiado sucumbiu. Deixou aparentemente de ser uma opção de consciência valiosa, para tornar-se mais um serviço comum estatal sem brilho e na mesma onda dos demais que parecem fadados a permanente dificuldade de execução, raro valor e importância. Pera diz mais: além do programa do Lixo Reciclável, a administração de Francisco Hostins também implantou o PRESER (Previdência do Servidores Municipais), que também morreu pelo caminho quando administradores sem olhos para o futuro preferiram não preservá-los. "Seria bom que os gasparenses exigissem que o seu programa de Lixo Reciclável seja reestabelecido, em respeito à história e à visão da sustentabilidade tida lá atrás há três décadas, que hoje é mera expressão retórica de demagogia", ratifica Pera.
Deixe seu comentário