Perdas
07/01/2022 19:19
Por Alexandre Melo (Interino)
O final de 2021 e começo de 2022 foram de perdas para Gaspar. Otávio Schmitt, o Otavinho, que lutava contra um câncer nos deixou no dia 29 de dezembro. Comerciante na cidade por muitos anos, Otavinho também foi envolvido com o Clube Atlético Tupi, onde exerceu a presidência. Outra perda foi Luiz Carlos Pereira, de 62 anos, o Calinho, morador do bairro Santa Terezinha. Calinho era servidor público aposentado e ligado à política na cidade. Ele morreu no dia 4 de janeiro. A terceira perda foi a de Maurílio Schmitt, irmão mais velho do ex-prefeito de Gaspar Adilson Schmitt. Embora morasse em Blumenau, Maurílio sempre teve uma ligação muito forte com a cidade. Foi secretário de Obras no Governo Francisco Hostins e do Planejamento no Governo do próprio irmão. Maurílio também lutava contra um câncer. No ano passado, a família Schmitt também perdeu Viviana Schmitt, a professora Vivi, vítima da Covid-19. Também não vamos esquecer da perda de outro Calinho, Carlos Rogério da Costa, no início de dezembro. Uma morte trágica, daquele que será o eterno Papai Noel do Lagoa. Nossas condolências às famílias gasparenses enlutadas.
Tempos de despedidas
Frei Paulo Moura está se despedindo da Paróquia São Pedro Apóstolo. Foram oito anos de um belíssimo trabalho religioso, com muitas inovações, como a Novena Desatadora dos Nós, todas às quartas-feiras. De férias, frei Paulo confirmou à coluna que não retorna mais para as suas funções. Ele foi transferido para o Convento Santo Antônio, no Rio de Janeiro-RJ, um lugar histórico e religioso. Lá, Frei Paulo vai exercer uma vida interna intensa juntamente com outros 14 frades cuja missão é revitalizar o convento. Ao mesmo tempo, ele pretende iniciar estudos na área da Comunicação. Frei Carlos também está se despedindo da Paróquia São Pedro Apóstolo. Leia mensagem do CPC na página 2 desta edição.
Bom exemplo
O deputado estadual Bruno Souza (NOVO) fechou o terceiro ano de mandato como um dos parlamentares mais econômicos da história da Assembleia Legislativa de SC. Ele vem provando que é possível exercer o mandato sem colocar as mãos nos R$ 499.999,92 da verba de gabinete que cada deputado tem direito a gastar por ano de mandato, ou seja, quase R$ 2 milhões ao final de quatro anos. O deputado gastou, em 2021, apenas R$ 2.469,21, ou seja, pouco mais de dois salários mínimos, economizando somente no ano passado R$ 497.530,71, o equivalente a mais de 99% do dinheiro que teria direito. Ao longo de três anos de mandato, o parlamentar economizou R$ 3.476.985,46 (65,29%) do meu e do seu dinheiro, pois tudo vem dos impostos que todos nós pagamos. Enquanto isso, outros deputados chegaram a gastar mais de R$ 350 mil em 2021 com despesas de gabinete. Os dados são públicos, tá tudo lá no Portal da Transparência da Alesc. Vale lembrar que a verba de gabinete não inclui salários de assessores e dos próprios deputados, que tem um teto de cerca de R$ 1,8 milhão por ano para cada um dos 40 parlamentares.
O deputado Bruno é o único parlamentar na Alesc a não utilizar as tais emendas parlamentares impositivas, ou seja, R$ 12,3 milhões em recursos que também retornam para os cofres do Governo do Estado, para investimento em áreas mais importantes e da escolha do Executivo, como as da Saúde, Educação e Infraestrutura. Vale o registro e os cumprimentos pela atitude do deputado do Partido Novo.
Hospital
Com um aumento de 100% na demanda no PA, o Hospital de Gaspar vem enfrentando dificuldades para atender a população. Evidente que saúde é algo prioritário, mas os pacientes precisam entender que do outro lado existem seres humanos, médicos e enfermeiros. Portanto, muita calma, paciência e compreensão, pessoal. O atendimento demora, mas vem.