Moção de repúdio
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(Fotos: Foto: Kássia Dalmagro / Jornal Metas)
Foto: Kássia Dalmagro / Jornal Metas/
O anúncio feito no dia 30 de abril, pelo Ministério da Educação (MEC), sobre a redução de 30% da verba que atinge todas as instituições de ensino federais preocupa as instituições. Em Gaspar, o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC-Câmpus Gaspar), premiado por seis vezes como o melhor do País, só neste ano deve atender em torno de quatro mil pessoas, preocupados com o futuro da instituição, está se mobilizando na busca de alguma solução para o problema. A Câmara de Vereadores de Gaspar irá votar na próxima sessão (14) uma moção de repúdio ao bloqueio do repasse de cerca de R$ 1 milhão ao IFSC-Câmpus Gaspar. De acordo com a diretora-geral, Ana Paula Kuczmynda da Silveira, devido ao bloqueio as atividades do câmpus estão garantidas apenas até o início de novembro. Para se adequar, bolsas de pesquisa e visitas técnicas deverão ser cortadas. O Campos Gaspar é o terceiro do estado com o maior número de alunos matriculados. A moção 6/2019, assinada por todos os vereadores, será encaminhada ao presidente da República, Jair Bolsonaro, à bancada parlamentar catarinense e aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Sem pessimismo
É comum ouvir o ser humano reclamar, reclamar e reclamar..., é bem mais fácil achar e apontar culpados por aquilo que nos desagrada, ou que não atende aos "nossos anseios". Infelizmente, para alguns pessimistas e outros mal intencionados, o egocentrismo toma conta do indivíduo, predomina e não permite que o ser evolua como pessoa, tornando-o infeliz e rancoroso. Agir positivamente não significa deixar de criticar, apontar problemas, erros.. é, antes de tudo, mostrar sim a realidade dos fatos. Porém, é preciso considerar também, o que se tem de bom, nas ações que envolvem pessoas e processos que produzam efeito, considerar os resultados positivos no conjunto da obra.
Honório Miranda 85 Anos
O presidente do legislativo gasparese, Ciro André Quintino (MDB), estve na quinta-feira (dia 9) em Florianópolis, tratando de recursos para a reforma da Escola de Educação Básica Honório Miranda, que está completando 85 anos de atividades. Quintino, acompanhado do diretor da escola, Antônio Mercês da Silva, reuniu-se com o diretor administrativo e financeiro da secretaria de Educação do Estado, Jean Paulo Cimolin, e o gerente de Administração da Infraestrutura Escolar, engenheiro Christian Fernandes. Um dos principais pleitos da direção do Honório Miranda são recursos para a construção de salas para o ensino de Física e Biologia, hoje sem instalações adequadas para instrumentos e materiais didáticos.
O banquete da justiça
Enquanto o governo luta para ter a reforma da previdência aprovada, o que vai impactar na vida de milhões de brasileiros, o nosso judiciário parece viver em outro mundo. Na semana passada, uma notícia, no mínimo, estarrecedora dava conta de uma licitação para contratar uma empresa especializada em banquete pela bagatela de R$ 1,1 milhão, dinheiro obviamente que sairia do bolso do contribuinte.
O banquete da justiça 2
O processo de contratação do buffet previa o fornecimento de pelo menos 2,8 mil refeições (almoços ou jantares), 180 cafés da manhã, outros 180 brunchs (cafés mais reforçados) e três tipos de coqueteis para 1.600 pessoas. E as regalias não param por aí. A lista de exigências do contrato, previsto para durar 12 meses, estavam pratos com medalhões de lagosta com molho de manteiga queimada, bobó de camarão, camarão à baiana, bacalhau à Gomes de Sá, galinha d'Angola assada, vitela assada, codornas, entre outras iguarias. Felizmente, a imprensa, essa mesma que vem sendo duramente combatida pela sociedade, alertou para o fato e a tomada de preços caiu pela metade.
Manutenção no Palácio
Por aqui, as coisas também parecem acontecer diferentemente dos discursos. O Governo do Estado, que vem pregando muita austeridade e uma nova política está contratando uma empresa, sem licitação, no valor de mais de R$ 1 milhão, para a manutenção da Casa d´Agronômica, a residência oficial do governador Carlos Moisés. A justificativa para a contratação da mesma empresa é que essa já prestava o serviço e a intenção foi evitar a descontinuidade. Sobre o valor de mais de R$ 1 milhão, o governo disse que trata-se de um prédio histórico em uma área de grande dimensão, o que exige uma série de cuidados.
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