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Lucas Esmeraldino, secretário do Estado de Desenvolvimento Econômico, e um dos homens fortes do Governo Carlos Moisés, deixou as fileiras do Partido Social Liberal (PSL). Ele disse que deixa s sigla com a sensação de "missão cumprida" e que parte para um novo desafio, porém, não especificou qual, mas especula-se que o novo partido do secretário possa ser o Aliança pelo Brasil, que está sendo formado pelo presidente Bolsonaro. Lucas permaneceu por dois anos e dois meses no PSL, e diz que sua missão foi estruturar no Estado um partido até então desconhecido em menos de seis meses. "Com o aval e apoio do nosso Presidente Bolsonaro, estruturamos um partido praticamente desconhecido pelos catarinenses e formamos um time de entusiastas e guerreiros que ajudou a fazer quatro federais, seis estaduais, um governador, sua vice e, por muito pouco, não consegui ser eleito senador", escreveu o secretário em sua rede. Em breve, Lucas vai também deixar o Governo Moisés. Ele foi convidado e aceitou assumir a Secretaria de Articulação Nacional, em Brasília.
CPI da Frei Solando I
Se a base governista tinha dois votos e a oposição um, é evidente que o governo iria dar as cartas na votação final do relatório da CPI da Fre Solano. Aliás, essa CPI já nasceu com vício, ou seja, quem tem voto decide, quem não temn apenas sugere. E foi isso que fez o relator, vereador Cícero Amaro (PL). Acontece que os questionamentos eram muito técnicos e, muitos deles, perfeitamente justificáveis até porque a obra tá lá, pronta, e melhorou consideravelmente a qualidade de vida dos moradores da Frei Solano e adjacências. Portanto, esse assunto, para o Legislativo, está enterrado, resta agora aguardar o posicionamento do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado, mas os pareceres dos dois órgãos vão se basear muito no que foi apurado pela CPI.
Falta de decoro
Se tem um deputado que não dá para se levar a sério é Jessé Lopes (PSL). Desde que assumiu, pela primeira vez, uma cadeira na Assembleia Legislativa, em 2018, o parlamentar tem se destacado por suas ações e discursos intempestivos, falsiosos e carregados de ódio, como ele mesmo intitula o seu gabinete. Jessé já arrumou todo o tipo de confusão. Em fevereiro, criticou abertamente nas redes sociais uma campanha - "Não é não - contra o assédio sexual de mulheres no carnaval, afirmando em suas redes sociais que as mulheres gostam de ser assediadas. Jessé também está respondendo a quebra de decoro parlamentar por ofender o seu colega de Alesc, Paulo Eccel (PT), ao chamá-lo de "defensor de bandido" nas redes sociais. E assim, o deputado, que recebeu 31 mil votos na eleição de 2018 por conta da onda Bolsonaro, vai enchendo a paciência de todo o mundo com seus comentários maldosos e inoportunos. Nesta semana, Lopes passou das medidas e atingiu a honra da mais importante autoridade do Estado. Utilizando-se uma nota publicada por um colunista da capital que sequer cita nomes, o deputado insinuou que uma funcionária da Casa Civil havia engravidado do ex-chefe da Casa Civil, mas que, na verdade, o pai do suposto filho era o governador Carlos Moisés. Na verdade, a nota se referia a compra dos 200 respiradores e, o colunista, afirmava que, em breve, seria conhecido o "pai" da criança. Uma metáfora, que o deputado entendeu como se fosse de fato um caso extra-conjugal do governador do estado. Uma tremenda baboseira, que teve ainda a conivência de alguns sites de notícias que replicaram o comentário do deputado sem sequer ouvir o outro lado diante de uma denúncia tão grave.
Falta de decoro 2
O governador e toda a sociedade catarinense reagiram rapidamente à publicação do deputado que, depois de perceber que havia pisado feio no tomate, a retirou de sua rede social e se desculpou, mas o estrago já estava feito e a notícia correu o estado e o país, e até que mal entendido fosse desfeito muita gente compartilhou o comentário. Como disse o governador, em nota, "é lamentável que, em meio a uma pandemia, que coloca vidas em risco, algumas pessoas se aproveitem da situação para divulgar mentiras". A nota finaliza dizendo que Santa Catarina, e os catarinenses, merecem respeito". E merecem mesmo, e diga-se mais: merecem parlamentares mais bem preparados que Jessé Lopes, que saibam conviver com a democracia e a diversidade. Esse é o tipo de notícia que envergonha a classe política catarinense, mas que merece aqui o registro, pois felizmente o deputado Jessé Lopes é uma exceção em nosso parlamento.
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