Por Alexandre Melo - Interino

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Estranho que só agora revele-se uma dívida de R$ 8 milhões do Governo do Estado  com Gaspar. É não é só Gaspar, outros municípios estão na mesma situação. São quase R$ 430 milhões que deveriam ter sido repassados para os municípios. No caso de Gaspar, o dinheiro retido indevidamente teria dado, por exemplo, para terminar a obra da Ponte do Vale. 

Dívida 2

Como o Governo Colombo vai pagar eu não sei, porque enfrenta sérias dificuldades de caixa e a bolha tá para estourar. Por outro lado, a discussão em torno do Pacto Federativo esvaziou-se, mas deve ser retomada diante de uma notícia dessas. Por outro lado, o prefeito eleito Kleber Wan-Dall é que vai ter que tentar resolver essa questão, não sei se individualmente ou via Federação Catarinense dos Municípios. Esse dinheiro é daqui, tem que vir para cá.

Em banho-maria

A Câmara Municipal vai levar os próximos dois meses em banho-maria. Na pauta só matérias triviais. Os polêmicos Plano Diretor e o Código de Posturas devem mesmo ficar para a próxima legislatura.

Tapa-buracos

O Deinfra resolveu dar as caras por aqui e iniciou o tapa-buracos nas rodovias. É bom que se faça justiça: o vereador Tonho Dalcóquio enviou dois requerimentos na semana passada cobrando do Governo do Estado melhorias nas rodovias. Ao mesmo tempo que remenda as estradas, o governo anuncia a vencedora da licitação para revitalizar a Rodovia Jorge Lacerda. Aliás, mais uma vez essa rodovia vai passar por grandes obras de infraestrutura. Esperamos que desta vez, o investimento de mais de R$ 34 milhões mantenha a rodovia conservada por mais tempo.

De quem é a vez?

Com o PT momentaneamente deixando de ser o protagonista começam a aparecer os herdeiros da esquerda órfã. Ciro Gomes, que não é assim tão de esquerda, pode virar candidato à Presidência da República pelo PDT. Outro nome que continua forte é o da ex-senadora acreana Marina Silva (REDE) e até Chico Alencar, deputado do PSOL-RJ, ganha força pelo bom desempenho do seu partido nas eleições municipais. Essa turma pode ocupar o espaço se tornarem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva inelegível, caso contrário ele e o que restar do PT depois de 2016 voltarão à cena política em 2018.