As ruas de Gaspar foram projetadas para uma época em que o meio transporte era o carroção, no máximo uma tobata. De lá pra cá, o povoado virou cidade, porém, de maneira desordenada, além das centenas de veículos que todos os meses são despejados nas ruas. Evidente que o trânsito sofreria com esse crescimento desenfreado. Hoje, pagamos o preço pelos erros do passado, ou seja, a falta de planejamento, ou de visão de futuro. O custo monetário de uma cidade mal planejada é infinitamente maior e todas as mudanças que se propõe afetam, de alguma maneira, a vida das pessoas.
A verdade, como bem disse o prefeito Kleber Wan-Dall, o trânsito da área central da cidade atingiu um estágio que é impossível não se tentar fazer alguma coisa, porém, os recursos financeiros são limitados. As grandes obras de mobilidade que a cidade necessita não estão hoje acessíveis. O que a prefeitura vai fazer no Plano de Circulação Viária é uma tentativa de melhorar, que somente será avaliada na prática. Todavia, trata-se de uma atitude corajosa do gestor público, porque muito já se reclamou, culpou-se órgãos estaduais e o próprio Governo do Estado, mas não se tentou uma solução caseira, mesmo que paliativa, para amenizar o sofrimento de milhares de motoristas que cruzam diariamente a nossa cidade. Vamos torcer para que o Plano Viário seja o melhor para a cidade, pois ninguém mais aguenta tanta fila.
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