Enquanto as autoridades de saúde trabalham incansavelmente para evitar a propagação do novo coronavírus em nosso território, um outro problema se agrava dia a dia: a economia. O retorno das atividades não é garantia de volta à normalidade. Muito pelo contrário, empresários catarinenses se deparam com uma situação complicada, pois o movimento da roda da economia será muito lento e alguns poderão não ter fôlego para segurar a queda nos negócios.
Indústria, comércio e agro negócio já somam grandes perdas, principalmente entre médios e pequenos empresários que dispõem de pouco capital de giro. Por outro lado, as medidas até agora adotadas pelos governos para reduzir os impactos do novo coronavírus na economia são tímidas (leia matéria da página 6 a 9 desta edição). O auxílio emergencial do governo não está segurando empregos, isto dito pelos próprios empresários.
A Fiesc, entidadade máxima da indústria catarinense, contabiliza 165 mil demissões nestes 30 dias de quarentena na área industrial. Empregos que, evidentemente, serão recuperados mais à frente, porém, não se sabe quando. E é essa incerteza que assusta.
Nenhum empresário gosta de demitir, mas o cenário de muitas dúvidas o está levando para esse caminho. Os próximos meses serão duros, e aí os empresários vão precisar inovar, buscar novos caminhos, sair do seu quadrado para tentar reverter o quadro econômico favorável. Existe uma velha máxima, que volta ainda mais forte neste momento: "é nas crises que se cresce". Será?
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