O Governo Temer continua frustrando a esmagadoria maioria dos brasileiros que apostaram nas mudanças após o impeachment de Dilma Rousseff. Os índices de popularidade do seu governo despencam mês após mês. As reformas propostas, todas elas feitas e aprovadas a toque de caixa e, por isso, inconsistentes e sem estudo técnico mais aprofundado, podem colocar o país num buraco financeiro ainda maior do que o deixado pela antecessora Rousseff. As perdas sociais poderão ser irreparáveis, e o país poderá levar muitas décadas para se recuperar dos estragos que estão por vir.
Aumentar impostos, como o governo deu sinais em vários momentos, não é o caminho mais sensato. Isso todos já fizeram. As gorduras que Temer teima em cortar não existem, enquanto outras, bem visíveis, são passadas para trás.
O que a sociedade brasileira pediu, após a troca de comando da nação, foram reformas (política, fiscal e social) profundas, que mudassem a maneira de se administrar o país. Arcaicos modelos caducaram em meio às dezenas de crises que já passamos nas últimas quatro décadas. É preciso reinventar o país, fazer o Brasil para os brasileiros e não para uma minoria que se beneficia da pobreza de milhões. Não podemos copiar velhos modelos, precisamos criar a nossa maneira de governar, pois não somos iguais a nenhum outro país, somos produto de nós mesmos e daquilo que fazemos ou deixamos de fazer como nação.
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