Existem evidências de que onde as forças de segurança interagem com a comunidade, menor é a criminalidade. A barreira entre a sociedade civil e as polícias, que em décadas passadas parecia intransponível, aos poucos vai sendo transposta. As polícias civil e militar, essa última com mais ênfase, vem realizando ações que as aproximam da sociedade. A ideia é que a polícia não é apenas um organismo repressor. É evidente que ela existe porque há criminalidade, porém, por detrás de homens que andam 24 horas armados existem seres humanos que têm os mesmos desejos e aspirações dos demais cidadãos, ou seja, viver em uma socidade mais harmônica. Em Santa Catarina, a Polícia Militar vem se destacando por um trabalho de prevenção à segurança que atinge todas as camadas da sociedade e idades. Para as crianças, existe o Programa Proerd, que alerta e previne contra o uso de drogas; a Rede de Proteção de Vizinhos, que coloca toda a comunidade em alerta, ou seja, as pessoas passam a ser os olhos da polícia, que não pode estar em todos os lugares ou, ainda, a Rede Catarina de Proteção à Mulher; Todas elas são iniciativas que saem de dentro dos quartéis para a sociedade civil, porém, o movimento começa a vir no sentido contrário e isso ficou claro no "Pacto por Elas", uma iniciativa da Assembleia Legislativa do Estado que busca unir setores da sociedade na proteção às mulheres. Mais uma iniciativa de grande amplitude social.