O crime é organizado porque falta à polícia aparelhamento tecnológico adequado para coibir o avanço deste tipo de ação criminosa em nosso estado. Calcula-se que o PGC - Primeiro Grupo Catarinense que vem agindo desde 2013 - seja formado por mais de dois mil criminosos, muitos deles hoje cumprindo pena nas penitenciárias do Estado. O grupo teria surgido com o pretexto de lutar pelos direitos humanos no interior dos presídios e penitenciárias. Todavia, não é isso que estamos vendo. Essa e outras facções criminosas se fortaleceram, amparadas num código de leis próprio. De dentro das penitenciárias seus líderes dão ordens para ataques a ônibus, monumentos, prédios públicos e orgãos de segurança, além de sequestros e assassinatos de policiais e civis.
Essas organizações estão muito bem aparelhadas e guarnecidas por uma rede de informação tão sofisticada que impede à polícia antever e prevenir a onda de ataques que estão se tornando rotina em nosso estado. O sistema carcerário é frágil, existem problemas internos nos presídios e penitenciárias catarinenses. Esses locais são verdadeiras bombas relógios prontas para serem detonadas. O confronto entre presos e a carceragem é constante. Existe a determinação de eliminar qualquer tentativa de humanizar as cadeias, pois o interesse dos líderes das facções criminosas é tornar o ambiente hostil, pois assim conseguem impor o medo e o terror à sociedade, única linguagem se conhece no mundo da criminalidades