Nesta quarta-feira de cinzas, quando costumeiramente se diz que o ano começa para os brasileiros, é também o início de um período de reflexão. São 40 dias de Quaresma, a preparação para a Semana Santa e a Páscoa dos Cristãos. Mais do que nunca o mundo precisa de compreensão e paz. Vivemos momentos de grande turbulência em que alguns valores em sociedade estão sendo deixados de lado, relegados a um plano secundário. O "Ter" parece muito mais visível em detrimento do "Ser". Os tempos são de conflitos, muito mais acirrados e que mexem com nossas emoções e projetam um futuro incerto para o mundo. Não bastasse a pandemia que revelou toda a fragilidade humana diante do inimigo invísivel, agora estamos diante de um inimigo mais do que visível, que se mostra por meio de uma ação militar que não se via há quase 76 anos quando terminou a Segunda Guerra Mundial. E se pedimos mais tolerância, compreensão, paz e harmonia não dá para deixar de citar a Campanha da Fraternidade 2022, liderada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que pede mais atenção à educação. De fato, o equilíbrio dos povos passa necessariamente pela formação, e aí o Brasil continua muito distante do ideal. É importante que em ano eleitoral se fale em educação, pois a própria política é um instrumento que mede o grau de entendimento que temos de tudo o que acontece ao nosso redor. Essa percepção clara do certo e do errado precisa ser ensinada lá atrás, naeducação que é base da nossa formação.
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