Obras públicas sempre se arrastam. O projeto nunca termina como começou. Sempre existem alguns percalços no caminho que obrigam a realizar os conhecidos "aditivos", que quase sempre encarecem ainda mais o custo da benfeitoria. Tudo previsto em lei e contrato. Toda obra, pública ou não ocasiona transtornos para as pessoas, ou seja, não se faz "omelete sem quebrar os ovos", como diz o ditado. Todavia, uma obra não pode colocar em risco a segurança das pessoas. É isso que temos observado nas obras de revitalização da Rodovia Jorge Lacerda. Se não bastasse a morosidade da obra, ainda está a empreiteira e o Deinfra colocando em risco a vida das pessoas, principalmente na região do bairro Poço Grande, próximo à empresa Bunge, onde a sinalização é deficitária e o risco de acidente é grande. Evidente que existem motoristas que trafegam por aquela região simplesmente ignorando que ali existe uma obra sendo executada. Neste caso, é preciso uma atuação mais vigilante da Polícia Rodoviária. O alerta vem sendo feito há várias semanas, por moradores e pela imprensa sem que nenhuma providência fosse tomada. A empreiteira e Deinfra alegam que o local está bem sinalizado e que, em breve, os transtornos serão menores com a colocação da camada de asfalto na pista adicional que está sendo implantado. Mesmo assim, fica o alerta para que providências sejam tomadas antes que a imprensa tenha que dar outra notícia; a de uma tragédia naquele trecho.