A população do Vale está mais uma vez apreensiva. E isso acontece toda vez que há uma mudança brusca no clima e na temperatura. Os moradores, principalmente de áreas mais baixas, próximas a rios, ribeirões e morros vivem a expectativa de uma enchente. Uma situação que se repete praticamente a cada dois anos. Uma rotina de sobressaltos que amedronta e causa enormes prejuízos financeiros.
As enchentes, enxurradas e deslizamentos de terra têm nos dado lições. Estamos aprendendo com estes eventos e, por consequência, nos preparando melhor para enfrentá-los. Evidentemente que os erros do passado, como as ocupações desordenadas próximas a rios e ribeirões e encostas dos morros já não podem mais ser revertidos. Daqui para frente é preciso planejar de acordo com a realidade populacional, pois as cheias sempre exitiram e vão continuar existindo.
Os governos têm investido na prevenção com resultados animadores. A previsão quase precisa e com antecedência da meteorologia é um destes fatores que ajudam a evitar tragédias como a de 2008. Faltam investimentos, por vezes boa vontade, mas o trabalho realizado nos municípios, seja ele por profissionais ou voluntários tem dado as respostas necessárias. Assim, enfrentamos mais uma ameaça de enchente justamente na semana em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente. Um sinal da natureza de que a prevenção é importante, mas também precisamos reequilibrar o ecossistema abalado.
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