Gaspar é privilegiada pelo volume de água existente. A presença do Itajaí-Açu e seus ribeirões, além de centenas de riachos e córregos levam água em abundância para as residências, comércios, indústrias e plantações. Toda essa potencialidade que a natureza nos presenteou precisa ser melhor administrada, caso contrário, sentiremos profundamente a crise do desbastecimento num futuro bem próximo.
A sociedade, porém, ainda não despertou para a importância de leis que organizem o uso sustentável das nossas riquezas naturais. O Plano Municipal de Saneamento Básico é uma daquelas obrigatoriedades que causa arrepio nos legisladores públicos, assim como o Plano Diretor que repousa em algum canto esquecido da Câmara de Vereadores de Gaspar.
Mais uma vez, o município vai tentar ter o seu Plano Municipal de Saneamento Básico, já que em 2016 os vereadores deixaram vencer o prazo para análise nas comissões, o que acabou provocando o seu arquivamento.
Poucos municípios atreveram-se a tê-lo até agora em função das dificuldades que ele pode criar para o desenvolvimento das cidades. A maioria, e Gaspar se inclui, cresceu de maneira desordenada e sem a infraestrutura necessária para atender à população. O PMSB vem justamente para corrigir essas distorções e preparar para para o futuro. Portanto, não pode ser mais uma daquelas novelas sem fim que estamos acostumados a assistir.
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