Especialistas em risco revelaram, nesta quarta-feira, dia 10, que as condições climáticas extremas e a desinformação podem ser determinantes para desencadear uma crise global sem precedentes no planeta nos próximos dois anos. Democracias até então sólidas podem sofrer abalos por causa da desinformação. O resultado pode ser catástrófico, com milhões de pessoas levadas à extrema pobreza e outras milhares à morte. As eleições, que vão ocorrer em diversos países em 2024, incluindo os Estados Unidos, podem acelerar essa crise, caso os eleitores optem por governos extremistas, tanto de esquerda quanto de direita. O alerta se baseia em uma pesquisa apresentada pelo Fórum Econômico Mundial. “O uso generalizado de informação imprecisa e desinformação, bem como de ferramentas para disseminá-las pode minar a legitimidade de governos recém-eleitos”, diz relatório.
A agitação resultante do enfrentamento entre ideias opostas pode levar a protestos violentos a crimes de ódio em vários países, terrorismo e confrontos entre civis. Se o relatório é por demais contundente só vamos saber com o passar do tempo, porém, alguns sintomas, como o que aconteceu no 8 de janeiro no Brasil, a Guerra Rússia-Ucrânia, o confronto entre judeus e palestinos na Faixa de Gaza e, mais recente, os distúrbios no Equador, nos apontam para uma direção perigosa, que merece a atenção do mundo.