Números quando bem usados revelam um cenário realista. Não se pode ir contra as estatísticas. Todavia, quando se busca interpretar de outra maneira ou tentar disfarçar, as pessoas ficam confusas, e o melhor é não apresentar absolutamente nada, embora essas informações sejam importantes para o direcionamento das ações.
Vejam o exemplo das estatísticas policiais, apresentadas nesta semana pelo Governo do Estado. Elas revelam que houve uma queda em todos os índices de criminalidade nos dois primeiros meses do ano. Homicídios, por exemplo, o recuo foi de 20%.
No caso da pandemia, o que mais preocupa é a quantidade de pacientes que estão na fila de espera por uma UTI. Ninguém gostaria de entrar nesta fila, afinal, a vaga pode chegar tarde demais. Nesta sexta-feira, eram quase 300 pacientes nesta angustiante situação. O Governo do Estado iniciou a semana divulgando esse número incluindo as vagas que abrem quando há óbitos ou transferências de pacientes. Porém, estes leitos, na verdade, não estão disponíveis porque são imediatamente ocupados. Os números bem amparados podem ser um bom argumento para sensibilizar as pessoas, mostrando o verdadeiro cenário. A Fiocruz já informou que Santa Catarina tem a maior taxa de ocupação de leitos do país. Esta é uma informação relevante e que deveria ser usada contra os negacionistas.
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