Estudo recente da Universidade Federal Fluminense (UFF) estima que, o Brasil gaste em torno de R$ 1,7 bilhão por ano em internações decorrentes de doenças crônicas não transmissíveis. Desse total, R$ 290 milhões seriam por inatividade física. Essas doenças – que incluem câncer de mama, diabetes, doenças cerebrovasculares, doenças isquêmicas do coração e hipertensão – representam 6,5% de todas as internações e 10,6% dos custos de internação no SUS. Na medida em que a população envelhece, e os números do Censo do IBGE revelam essa realidade, mais pessoas serão acometidas dessas doenças. O único caminho para reduzirmos essa conta é a prevenção. Campanhas como Outubro Rosa e Novembro Azul são fundamentais, assim como as campanhas nacionais de vacinação. Todavia, não só essas campanhas deveriam ser permanentes, mas também campanhas efetivas de reeducação alimentar. É fato que a maioria das pessoas se alimenta mal e não pratica exercício físico. Por isso, está mais do que na hora de criarmos ações abordando hábitos alimentares saudáveis, mas que de fato levasse a população a comprar produtos saudáveis a partir de incentivos fiscais do governo a toda a cadeia produtiva de alimentos do País. Que tal?
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