O professor da Furb,  Nazareno Schmoeller, calcula que os municípios do Médio Vale do Itajaí, por onde passará o trecho duplicado da rodovia, somam um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 30,3 bilhões. Ainda segundo  ele, essas cidades geraram R$ 10 bilhões de impostos em 2016. Tratam-se de números convincentes, mas que não sensibilizam o Governo Federal, 
O que de fato provoca reações são movimentos da sociedade civil como a campanha, organizada pelo  Comitê Pró BR-470 e com o apoio de várias entidades organizadas, que espalhou ao longo da rodovia outdoors com a frase "Sem duplicação não tem reeleição". A reação da classe política foi imediata, pois o mote da campanha atinge interesses eleitorais. O deputado federal Peninha (PMDB/SC) agendou uma audiência de prefeitos do Alto Vale com o presidente da República, Michel Temer. Embora as obras de duplicação da rodovia se concentrem nos municípios do Litoral Norte e Médio Vale (até Indaial, portanto, fora da região da AMAVI), a intenção do deputado foi boa. Os prefeitos foram a Brasília pressionar o presidente a acelerar as obras. Todavia, existem entraves jurídicos e econômicos que atrasam os trabalhos. O novo prazo para a conclusão é 2022. 
A duplicação da BR-470 representa a retomada do crescimento do Vale do Itajaí. A dependência logística da rodovia é cada vez maior, porém, a falta de recursos transcede os argumentos econômicos e sociais. O próprio Dnit admite que as obras se concentram em apenas dois lotes por falta de dinheiro. Perde o país, perde Santa Catarina.