Até que se prove o contrário, não se vê malversação do dinheiro público no caso da obra da Rua Frei Solano, no Gasparinho, isto é, não houve má intenção do governo municipal. A polêmica gira em torno de uma discussão meramente técnica, onde acusa-se a empresa executora da obra de não cumprir o que estava em contrato. Alguém percebeu isso, no caso a oposição. Poderiam ter sido os técnicos do governo, pagos com o nosso dinheiro para também fiscalizar as obras públicas.
A empreiteira pode, sim, ter alterado alguns procedimentos técnicos (não deveria, mas isso é comum), o que causou atraso na obra, mais custos, irritação dos moradores e gerou a Comissão Paralmentar de Inquérito (CPI), a pedido da bancada da oposição.
Ao invés de elogios a quem busca esclarecimentos, o que se vê são narizes torcidos e acusações de oportunismo político, o que também não deixa de ser normal porque essa é também a intenção dos autores da CPI.
Se de fato, a CPI confirmar que houve apenas erro de engenharia, muito pouco ou quase nada vai se conseguir, apenas o efeito político em ano pré-eleitoral. Portanto, seria bem menor o desgaste político do governo se as explicações fossem dadas lá no início do ano, quando as primeiras dúvidas surgiram. Por isso é que o diálogo, mesmo entre forças opostas, causa bem menos estragos.
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