Crescer e com sustentabilidade. Esse é um dos maiores desafios das administrações públicas, ou seja, não criar leis que, no futuro, possam inviabilizar a própria existência da humanidade. É evidente que sem destruição não existe desenvolvimento. Você quer plantar, vai ter que derrubar árvores, desmatar, jogar veneno no solo, que depois vai para os rios. Se essa consciência ambiental tivesse surgido lá atrás, há mais de um século, certamente hoje nós não estaríamos envolvidos em discussões para definir até onde vai o progresso e onde começa a natureza preservada. Acho que nem nós sabemos direito, piois a natureza é mutável. E não é apenas a Bioma da Amazônia que agoniza, até aqui na nossa cidade existem sérios problemas, que surgem a cada trovoada. Portanto, é preciso prudência. Não se trata de permitir ou não construções próximas a rios e ribeirões, mas se podemos ou não. Existe uma diferença, que muitas vezes escapa da discussão e quem vai acabar pagando o pato somos nós e as futuras gerações.