Não se pode esperar muito mais do segundo turno das eleições do que se viu no primeiro, ou seja, a troca de acusações entre os dois candidatos. Numa campanha marcada pela troca de farpas, onde até um religioso, que se diz padre, se intrometeu para acirrar ainda mais os ânimos, é de prever o enfrentamente, mas não no campo das ideias, como se espera de um processo democrático pleno.
A cada dia surgem notícias (muitas delas falsas) de acusações de ambos os lados. É a campanha vai se tornando cada vez mais pobre em propostas. Aliás, as propostas somente surgem somente depois que alguma notícia "bombástica" circula nas redes sociais. Os candidatos então se aproveitam para debater temas fundamentais para o futuro do país, mas são propostas insustentáveis, falácias que se perdem em meio a discursos vazios. O Brasil e os brasileiros mereciam um debate de um nível mais elevado, Com perdão da comparação, não estamos num campo de futebol assistindo a um Fla-Flu. Estamos querendo discutir o Brasil e o futuro que se reserva a todos nós, aos nossos sucessores, filhos, netos, bisnetos.
O Brasil está dividida em forças antagônicas, mas que não reúnem condições para transformar a vida dos mais pobres, criar empregos, estabilizar a economia, criar mais oportunidades. Faltam ideias e conhecimento da realidade. Um triste cenário que se avizinha.
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