Nesta semana, o Vale do Itajaí voltou ao nível gravissímo para a pandemia, com a ocupação maior de leitos de UTI. Divesos fatores podem estar associados ao aumento do número de casos de COVID-19 em Santa Catarina. Porém, sem dúvida, é o relaxamento das pessoas diante da queda dos números que provoca a nova onda, associado ao momento da chegada da vacina ao País. Criou-se, de fato, uma expectativa muito grande em cima da imunização e o que tem ocorrido é um processo lento e que não refletiu na queda do número de casos. Ao contrário, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou, nesta terça-feira (16), que o Brasil não vem acompanhando o ritmo de queda do número de óbitos, pelo contrário, houve um crescimento de 1%. Evidente reflexo de uma vacina que chegou a uma parcela muito pequena da população, enquanto a maioria parece acreditar que a vida voltou ao normal. O "normal" é as pessoas voltarem a trabalhar, para não quebrar de vez a economia, mas devem evitar atividades de lazer que geram aglomerações, como por exemplo, ir à praia. É fato que o setor de turismo será o mais prejudicado, mas não se pode, neste momento, dizer a população que está tudo bem e que as pessoas podem sim curtir momentos de lazer em uma praia ou numa balada. Definitivamente ainda não é o momento, e o sobe e desce do número de casos está provando isto.
Falta às autoridades públicas mais controle e rigor sobre eventos particulares, baladas e outras atividades que deveriam estar proibidades quando a região atinge o nível gravissímo. É claro que só vai à praia ou à balada quem de fato não tá nem aí para a pandemia, mas essa pessoa pode infectar alguém de família, de grupo de risco, que há meses se protege. É injusto e irresponsável.
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