Dado divulgado recentemente na imprensa, em reportagem do jornalista Lucas Paraizo, do Grupo NSC, informa que Santa Catarina é o segundo estado do país com mais grupos neonazistas. A informação é de uma pesquisa de autoria da doutora em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas-SP (Unicamp), Adriana Dias. que estuda o assunto há 16 anos. O estado teria 69 células de grupos extremistas em atividade, atrás apenas de São Paulo, que tem 99. Por ser um estado conservador, é possível que Santa Catarina tenha fertilidade para o desenvolvimento deste tipo de grupamento, mas não que seja uma característica do nosso povo. Trata-se de uma minoria. Mesmo assim, o dado da pesquisa merece atenção por parte das autoridades policiais, pois essas pessoas não se limitam apenas a discursos e panfletagem eletrônica. Muitos grupos partem para atos de violência principalmente contra negros e homossexuais. Além dos discursos neonazistas, os grupos também se baseiam em conceitos de organizações secretas como a Ku Klux Klan (KKK), criada nos Estados Unidos com ideais de supremacia e nacionalismo extremo. De acordo com a pesquisadora, dos três grupos da KKK no Brasil, dois estariam em Blumenau. Fica, portanto, o alerta, inclusive aos pais, para que observem o comportamento dos filhos na internet e redes sociais, pois muitas vezes o jovem é mais suscetível a aceitar este tipo de ideologia.
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