A flexibilização da máscara

Mais uma vez estamos diante de uma queda nos indicadores da Covid-19 depois da onda provocada pela variante Ômicron. Para alguns epidemiologistas este é praticamente o fim da pandemia, para outros é precipitado dispensar itens de segurança como as máscaras que parecem estar, neste momento, no centro das discussões.

Nesta semana, o Governo do Estado publicou novo decreto desobrigando o uso da proteção nas salas de aulas onde tem crianças entre 6 e 12 anos de idade. A medida repercutiu positivamente na sociedade, e outras medidas poderão ampliar ainda mais a desobrigação do protetor. Na Assembleia Legislativa do Estado, deputados estão sugerindo que a máscara não seja mais obrigatória na prática de atividade esportivas.

Todo esse apelo tem a inevitável comparação com os shows, baladas e a praias lotadas onde milhares de pessoas se agrupam sem uso de máscara. De fato, existe contradição, o que tem se caracterizado nas decisões das autoridades durante os dois anos de pandemia no Brasil. Assim, caminhamos rapidamente para a desobrigação do uso das máscaras em qualquer ambiente - aberto ou fechado. No Vale do Itajaí, o primeiro município a determinar que a máscara não é mais obrigatória foi Ilhota, embora o Governo do Estado ainda não tenha tomado a mesma decisão, o que torna o decreto municipal legalmente sem efeito, embora o que se está vendo nas ruas e locais fechados a maioria das pessoas sem máscara. O relaxamento provoca o sobe e desce do número de casos. É sempre bom lembrar que não estamos lidando simplesmente com uma curva, mas com pessoas que adoecem e morrem. Não dá para mascarar essa realidade. 

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