Por mais que possam haver indícios de que a CPI da Rua José Rafael Schmitt, instaurada oficialmente nesta terça-feira (4), possa terminar numa grande pizza é evidente que todo esse burburinho provocou efeitos no governo Kleber. Exemplo disso são as mudanças anunciadas no começo da semana. Mais uma troca de cargos em secretarias importantes e que estão nas mãos de partidos da base, além de algumas interinidades que preocupam, pois podem provocar a descontinuidade do trabalho que vem sendo feito.
Na Câmara de Vereadores também surgem sintomas de que os áudios e vídeos podem dividir a bancada governista por meio de algumas manifestações, mas principalmente diante da quietude de alguns parlamentares. Vereadores da base governista já se manifestarem, na tribuna em alta e bom som, que não irão colocar seus nomes à disposição da CPI (são cinco os indicados) e tem até vereador da opoisição que também pode não querer participar da CPI, pois entende que ela vai investigar apenas parte das denúncias. Neste caso, a espinhosa missão vai cair no colo do presidente da Casa, Ciro Quintino, conforme prevê o Regimento Interno. A CPI, portanto, nos parece nascer enfraquecida e desacreditada, o que não bom para o poder Legislativo. Se houve o pedido para que fosse criada, ela precisa ser levada a sério e as pessoas certas chamadas a depor. Independente do que elas representam para Gaspar, respostas precisam ser dadas à sociedade.
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