A eleição deste domingo (2) mostrou a consoidação de uma vertente política ideológica de direta e extrema direita que tem na figura do presidente Jair Bolsonaro o seu principal líder. Até então, havia um movimento antipetismo, que levou o capitão ao Palácio do Planalto em 2018. De lá pra cá, o bolsonarismo se firmou no País a ponto do PL, partido do Presidente, ser o principal vencedor do primeiro turno das eleições. O PL vai estar à frente dos principais estados do País, como o Rio de Janeiro, com a reeleição de Claudio Castro em primeiro turno, e com boas chances em em São Paulo, com o ex-ministro Tarcisio de Freitas que superou as pesquisas e o petista Fernando Haddad no primeiro turno. Onix Lorenzoni, outro ex-ministro de Bolsonaro, terminou em primeiro lugar no Rio Grande do Sul, onde as pesquisas colocavam o petista Edgar Pretto e o atual governador Eduardo Leite (PSDB) no segundo turno. Há, ainda, as eleições para o senado de Marcos Pontes, em São Paulo, com grande votação; Hamilton Mourão, no Rio Grande do Sul, e Jorge Seif em Santa Catarina, todos ex-integrantes do Governo Bolsonaro. Mesmo que o mapa da eleição mostre que o petismo avançou em alguns estados que foram de Bolsonaro em 2018, o resultado do primeiro turno trouxe a consolidação do da direita como uma corrente ideológica organizada e que rechaça muitas das pautas sociais defendidas pela esquerda. Portanto, este embate não termina nesta eleição e nem no próximo dia 30.
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