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Edição da semana 28/08/2025 (Fotos: Jornal Metas)
A secretária de Fazenda e Gestão Administrativa foi à Câmara de Vereadores na semana passada dizer que a Prefeitura está com boa parte da receita comprometida e que não tem dinheiro para investimentos, o que não é novidade. Há muito tempo, a Prefeitura vem lutando contra as despesas que só aumentam, embora exista um fôlego por conta da expectativa de uma receita maior do que a prevista no orçamento.
Mesmo assim, o calcanhar de aquiles continua sendo o hospital, que vem consumindo, em média, R$ 4,5 milhões por mês. Por conta disso, a Prefeitura já gasta mais de 30% da receita com saúde. Outros 16% são com educação, ou seja, somente com essas duas áreas os gastos chegam a quase a metade da receita que, somada a folha de pagamento dos funcionários, hoje em 42,97% chega-se a quase 90%.
Os restante é distribuído entre as outras secretarias. Portanto, sobra muito pouco. O empréstimo que vem por aí é justamente para tentar reduzir essa sangria nos cofres. Até o final do ano, o hospital terá consumido R$ 45 milhões.
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