Gaspar começa a discutir a circulação de patinetes, bicicletas elétricas e outros veículos ciclomotores. Numa cidade mal planejada e mal preparada, a micromobilidade chegou num cenário adverso e discutir o transporte do futuro é uma necessidade urgente. Aliás, Gaspar precisa não apenas debater, mas buscar soluções concretas para que este tipo de transporte individual possa circular com segurança pela cidade.

Aos poucos, o velho transporte coletivo urbano, deve dar lugar à mobilidade individual e se nada for feito, a tendência é que aumentem os problemas de convivência com esses equipamentos nas ruas de Gaspar. Por isso, o debate proposto pela Câmara de Vereadores chega em boa hora, embora com certo atraso.

O regramento existe, está explícito no Código Brasileiro de Trânsito (CBT), porém, não é aplicado porque a maioria das cidades não está ajustada a este modal de transporte. Além disso, há uma visível falta de responsabilidade dos pais que estão entregando aos filhos, em nome da comodidade, patinetes e ciclomotores, como se jovens de 10, 11 e 12 anos tivessem alguma noção de trânsito. É preciso mais do que regrar, é preciso fiscalizar e responsabilizar criminalmente quem permite a crianças circularem livremente por vias movimentadas e perigosas da nossa cidade.

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