Há pontos que precisam ser esclarecidos na Operação Limpeza Urbana. E o primeiro deles é o silêncio que se fez de lá pra cá. A investigação, que aconteceu às vésperas do início da Campanha Eleitoral, e portando criando também um fato político, não evoluiu. Sequer veio à público os resultados da investigação, pois documentos, computadores e celulares foram apreendidos na época por policiais da Delegacia Especializada em Combate à Corrupção. Esse silêncio, até mesmo do Ministério Público, gera dúvidas.

Uma sindicância interna, determinada pelo próprio prefeito da época, somente teve o seu desfecho cinco meses depois, por conta da mudança política no legislativo.

Agora, sob os olhares atentos do novo governo, a Operação Limpez Urbana é desencavada numa CPI que está prestes a ser instaurada. É verdade que todas as CPIs da Câmara Municipal de Gaspar terminaram em pizza, algumas delas chegarem a ser hilárias, porque deixaram de ouvir os verdadeiros envolvidos.

Desta vez, a promessa é de que vamos ter de fato uma Comissão Parlamentar de Inquérito, não para julgar ou prender até porque essa não é a função do legislativo, mas para que possamos voltar a ter luzes sobre um fato grave na administração pública de Gaspar e que até hoje não teve um desfecho.

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