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OPINIÃO (Fotos: Direitos Reservados ao JM)
Todo o ambiente urbano precisa ter regras e, mais do que isso, um planejamento que ampare essas regras. Precisa estar alinhado ao modelo de convivência atual, porém, prioritariamente olhar para frente. Não se pode crescer de forma desordenada, pois algumas das nossas ações equivocadas podem se tornar irreversíveis.
O Plano Diretor evita justamente o caos. Define onde as pessoas podem morar, onde as fábricas podem operar, e onde o comércio pode se instalar, garantindo uma convivência harmoniosa e segura. Impõe limites ao direito de construir. Um terreno não pode ser usado de qualquer forma se isso prejudicar a coletividade. O Plano Diretor garante que a cidade cumpra sua função social, oferecendo moradia, lazer, trabalho e circulação para todos. Isso não pode ser negligenciado.
O Plano Diretor e suas leis complementares transformam um aglomerado de construções em uma cidade organizada e funcional. Numa região como a nossa, serpenteada de rios e ribeirões, o controle do uso do solo e a proteção de áreas ambientais (como margens de rios) são fundamentais para garantir que o crescimento da cidade seja sustentável e não esgote os recursos naturais. É preciso crescer? Sim. Mas de forma organizada, sem a desenfreada especulação imobiliária, pois os lucros de hoje podem se tornar o prejuízo de amanhã. Se vamos, enfim, ter um Plano Diretor atualizado, que ele comece respeitando quem ainda não nasceu, ou seja, o futuro.
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